Treinador do Sporting admite que Fotis Ioannidis era o plano A para reforçar o ataque e explica por que razão se decidiu avançar para o avançado dinamarquês, que diz ter características semelhantes às de Gyökeres
Ruben Amorim assumiu que o Conrad Harder não era o plano A do Sporting para reforçar a frente do ataque após a saída de Paulinho para os mexicanos do Toluca.
«Toda a gente sabia que tínhamos um plano para um jogador já feito, digamos assim, e que não conseguimos. Vocês [jornalistas] até falaram muito em falhanço e nós aqui falhamos muito. Eu já o tinha dito noutra posição, de um ala que tentámos, tentámos e não conseguimos. Isso faz parte da nossa vida», introduziu.
O treinador do Sporting explicou depois a lógica de avançar para um jogador mais jovem e ainda em fase de maturação. «O que olhámos foi: não conseguindo esse jogador, tínhamos um plano e uma lista de jogadores de potencial. Não fomos para outro jogador feito, fomos para um jogador de potencial.»
Amorim recusou fazer paralelismos entre o jovem avançado dinamarquês e Viktor Gyökeres. «Não queremos um segundo Viktor, porque isso é impossível e seria um erro pensar assim. O que queremos é um jogador com características parecidas para que, se acontecer [n.d.r.: Ruben Amorim bate na mesa de madeira] ao Viktor, a equipa não tenha de mudar as características. Ou seja: não seja um jogador só de apoio que não tenha profundidade, o que irá confundir a equipa.»
O técnicos dos leões assumiu depois que o plano A para reforçar o ataque era mesmo Fotis Ioannidis. «Não tendo ou, como vocês dizem, falhando o Fotis olhámos para a lista e vimos o que tínhamos de potencial que podia garantir a mesma maneira de jogar: e o Conrad Harder estava no topo da lista», esclareceu.
«Havia um clube da Liga inglesa que pagava mais do que nós e que deixava lá o jogador. Para verem a diferença que é... Olhámos muito para o potencial do Harder, para aquilo que nos pode dar agora e não mudar as características da nossa forma de jogar», concluiu Ruben Amorim.