«Acho que qualquer sportinguista teme perder Ruben Amorim»

26 mai 2022, 15:11
João Benedito (Foto Lusa)

João Benedito defende, no entanto, que o clube «não deve entrar em loucuras financeiras»

Candidato à presidência do Sporting em 2018, João Benedito partilha o mesmo sentimento com muitos sportinguistas sobre a continuidade de Ruben Amorim no comando técnico da equipa de futebol dos leões.

O antigo futsalista defende, no entanto, que o clube não deve entrar em «loucuras financeiras».

«Acho que qualquer sportinguista teme perder um treinador como Ruben Amorim e teme perder qualquer treinador que temos nas modalidades, que têm qualidade e têm dado títulos. Estas são peças que têm de ser mantidas, valorizadas e, no ideal dos adeptos, devem permanecer no clube. Se o Rúben sair, o Sporting vai continuar o seu percurso, vamos ver com que qualidade e se continuamos ou não no encalce das vitórias», afirmou, citado pela Lusa.

«Enquanto adepto, gostaria que Ruben Amorim se mantivesse no Sporting. Enquanto adepto, independentemente das pessoas que dirijam, sei que o Sporting vai continuar a ser um grande clube e continuar a lutar por títulos. Acho que o Sporting não deve entrar em loucuras financeiras, nem que se tente, de alguma forma, tapar investimentos de ‘all-in’ que se possam fazer. É importante estudar o momento atual do clube e as repercussões, mesmo que as pessoas que dirijam não estejam no clube», acrescentou.

Benedito referiu ainda que foi muito útil ao Sporting durante o último mandato de Frederico Varandas e voltou a mostrar-se disponível para ajudar o emblema de Alvalade.

«Acho que fui muito útil ao Sporting neste último mandato. A minha postura foi muito útil ao Sporting e, como aquilo que são as relações que se movem por sentimentos, foi mais na doença, do que na saúde», afirmou.

«Dada a minha vontade, enquanto sportinguista, eu acredito que um dia serei útil ao Sporting. Da forma que será, não sei, mas estou sempre disponível para o Sporting», continuou.

Benedito concluiu depois sobre o assunto: «A minha posição perante o Sporting, desde que deixei de jogar, de ser atleta, foi sempre a mesma. Mantive a mesma perspetiva nos malogrados acontecimentos da Academia, quando as coisas não estavam a correr bem no mandato de Frederico Varandas e quando estavam a correr bem.»

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