Pote esclarece a «asneira» que atrasou a recuperação da lesão

20 mai, 23:02
Pedro Gonçalves (Foto: SPORTINGCP)

Médio do Sporting conta que estava perto de voltar, mas um ato irrefletido na Taça da Liga prejudicou tudo: «Virei-me para trás e disse: "Acho que fiz asneira"»

Pedro Gonçalves lesionou-se em novembro de 2024 em Braga e só em abril é que voltou aos relvados.

O médio tinha previsto regressar em janeiro e chegou mesmo a publicar uma fotografia já a trabalhar no relvado, mas revelou que cometeu uma «asneira» durante a final-four da Taça da Liga que atrasou o regresso.

«O Sporting sempre me tentou defender, porque não teve nada a ver com o Sporting, foi culpa minha. Tive uma lesão no tendão adutor em Braga, estive dois meses a recuperar e sabia que poderia haver operação, mas tanto eu como o departamento médico achámos melhor não fazer nada e prosseguimos naturalmente para o corpo recuperar. Recuperei bem durante dois meses e já me sentia muito melhor. E houve um momento na Taça da Liga, se calhar, até há imagens, mas quase ninguém reparou. Eu estava a ver o aquecimento com o Daniel Bragança e o Nuno Santos e vem uma bola na minha direção, redondinha, levantei-me e fiz um passe sem pensar. Voltei-me para trás com uma cara… virei-me para eles e disse: “Acho que fiz asneira”», contou o internacional português, no Canal 11.

«No dia a seguir fui para o treino e voltei ao campo, já estava a correr. Mas não me senti bem e pedi para fazer uma ressonância e vimos que tinha piorado, voltei a rasgar. A partir desse dia, senti-me culpado e sabia que ia durar outra vez uns meses. Foi terrível para mim, foi inesperado. Não sabia que um passe daqueles me ia prejudicar assim tanto», acrescentou.

Pote também assumiu que não quis partilhar o que se passava com os colegas. «Eles nem sequer souberam, quase ninguém soube. O Viktor [Gyökeres] e o Morten [Hjulmand] perguntavam-me o que se passava e só lhes dizia que tinha de ser mais um mês. Não lhes contei. Eu e a equipa médica sabíamos, acreditávamos que voltaria sempre no mês seguinte, mas era sempre mais um, mais um, mais um.»

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