Médio reconhece que «foi o treinador mais importante» que teve na carreira, conta como o grupo reagiu e elogia Rui Borges
A saída de Ruben Amorim do Sporting teve um grande impacto no plantel leonino, sobretudo em Pedro Gonçalves, que confessou até ter chorado quando o técnico comunicou a decisão ao grupo.
«O mister foi o treinador mais importante da minha carreira, sem ele não estaria aqui hoje. Tínhamos uma ligação muito forte, principalmente eu. Tínhamos uma ligação profissional e a nível familiar, ele gostava muito da minha mulher e conversavam muito. Ele sempre se preocupou para que eu estivesse bem tanto no campo como na vida pessoal. Ficámos tristes, como é normal», começou por contar, no Canal 11.
«Lembro-me que comecei a chorar, porque era uma pessoa de quem gostava mesmo e fiquei triste. Nunca lhe disse para não ir. Desejei boa sorte. Os jogadores perceberam todos. Claro que ficámos tristes, porque era como um pai para nós, ele sabia quando estávamos tristes ou contentes, as palavras que precisávamos. Ficámos tristes, mas compreendemos a decisão e desejo a maior sorte do mundo», completou.
Pote assumiu que o grupo se apoiava «muito» no treinador e passaram a apoiar-se «uns nos outros».
«Tudo o que ele diz na televisão, ele diz para dentro. Ele convence mesmo. Tem um discurso muito bom. Se nos disser que temos de ir para direita e é por ali que vamos vencer, todos acreditam nas palavras dele», reconheceu.
O médio do Sporting deixou ainda elogios a Rui Borges e destacou que o técnico soube unir o plantel para rumar ao bicampeonato.
«Não digo que tenha sido injustiçado, mas conseguiu unir bastante o grupo, tem um caráter bom. Chegou muito humilde, tentou perceber o que os jogadores queriam. Foi uma peça muito importante para unir as tropas», admitiu.