Sarabia e a homenagem em Alvalade: «Foi difícil aguentar a emoção»

18 mai 2022, 08:31
Pablo Sarabia (Miguel A. Lopes/LUSA)

Internacional espanhol passa em revista o ano no Sporting e deixa elogios a Ruben Amorim, Luis Díaz e Darwin Núñez

Pablo Sarabia esteve apenas um ano no Sporting, e por empréstimo (do PSG), mas isso bastou para conquistar o coração dos adeptos sportinguistas.

No último jogo da época, por exemplo, o internacional espanhol foi alvo de uma homenagem no Estádio de Alvalade, frente ao Santa Clara. E promete não a esquecer.

«Foi super emocionante. Sabia há uma semana [da homenagem] porque anunciaram no jogo anterior, mas não esperava que fosse com aquela dimensão. Ver como toda a gente se levantou, o estádio me aplaudiu, puf... é uma memória preciosa que vai ficar comigo. Foi difícil aguentar a emoção naquele momento, mesmo durante o jogo», disse, em entrevista à Marca.

«Os meus companheiros de equipa disseram-me que aquela despedida não foi normal, que os adeptos não costumam fazer aquilo. Uma coisa é jogadores que vão reformar-se, mas com um jogador ainda no ativo, de fora e em pouco tempo... estou muito agradecido. Não fui só eu que os marquei a eles, eles também me marcaram a mim», continuou.

Sarabia não esconde que a época foi «muito boa», mesmo com as dúvidas de muita gente no início, e confessa que excedeu as expectativas ao fazer 21 golos: «O meu objetivo era fazer 15 golos, mas foram mais alguns. O que mais gostei desde que comecei a marcar e a fazer assistências foi a minha forma de acrescentar algo à equipa, entre outras coisas.»

E como é trabalhar com Ruben Amorim? «Foi bastante fácil desde o princípio. Não só profissionalmente como pessoalmente. Os conceitos que tem são muito bons e ajudaram-me em tudo. Gosto de escutar e aprender, e o Ruben é um treinador como ideias espetaculares. (...) É um treinador que tem uma carreira pela frente muito bonita, desejo-lhe o melhor.»

Além dos elogios ao colega Pedro Porro, Sarabia reservou ainda algumas palavras para Luis Díaz, antigo jogador do FC Porto, e Darwin Núñez, avançado do Benfica.

«São jogadores diferentes. Coincidi só meia época com o Luis Díaz, mas era absolutamente diferencial, ainda por cima este ano marcou muitos golos, não criou só ocasiões. Acabou a primeira volta com 14 golos. E o Darwin todos vimos a facilidade com que marca golos. É rápido, inteligente e pode ser um dos grandes avançados da Europa», atirou.

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