Técnico aborda possíveis dúvidas que ainda subsistam sobre o seu trabalho nos adeptos leoninos. Fala ainda do jogo aéreo e cruzamentos, na missão defensiva
Rui Borges, treinador do Sporting, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Sp. Braga, da oitava jornada da Liga, marcado para as 19h15 de domingo:
Ainda tem de provar alguma coisa a alguém?
«Comecei a treinar no Mirandela. É a minha terra, onde toda a gente me conhece. Se lá alguns duvidavam, não vão duvidar no Sporting… Faz parte. Aqueles que, lá trás, duvidavam no Mirandela, agora dizem que sou um grande treinador, de certeza, por treinar o Sporting e ser de Mirandela. A crítica faz parte. Se toda a gente gostasse do mesmo, o Mundo estava de patas ao ar. Isso não me preocupa. Sei do carinho que tenho recebido da grande maioria dos sportinguistas desde que aqui cheguei. Mesmo na rua, tem sido fantástico, e no estádio tem sido incrível. E vai continuar a ser. Aqui, em causa, não está o treinador, é o Sporting. O que importa é o Sporting ganhar, independentemente do treinador e dos jogadores. Acredito que, aos poucos, mais gente acredita naquilo que tem sido o nosso trabalho. Mas o que me move é ganhar e fazer o melhor pelo Sporting».
Dúvidas na equipa, nomeadamente Diomande:
«Todos estão disponíveis. É o que eu já disse para a Champions: têm de estar todos preparados para jogar ou não jogar. Quem entrar dará uma boa resposta, percebem a ideia e a dinâmica da equipa, a confiança da equipa técnica é a mesma para todos eles e a ambição deles é coletiva, independentemente de quem joga.»
Se o jogo aéreo tem sido o calcanhar de Aquiles da equipa e se a ausência de Diomande também explica isso.
«Não acho que seja o calcanhar de Aquiles. Acho que, até para o que somos em termos atléticos, não tendo o Diomande, temos sido competentes, uma equipa pressionante, que vai para duelos. Agora, por exemplo, o Nápoles abusava e muito e o único cruzamento que não conseguimos anular e até do lado contrário ao que eles são fortes, sofremos o 2-1. De resto fomos muito competentes. Faz parte, temos de arranjar formas de anular essa nuance.»
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