Treinador do Sporting feliz com o resultado, mas triste com a lesão de Gonçalo Inácio
Ruben Amorim, treinador do Sporting, após a vitória frente ao Lille, por 2-0, no primeiro jogo da Liga dos Campeões:
«Passa sempre por ser o objetivo. Era o jogo em casa e por ser o primeiro. Notou-se algum nervosismo, especialmente no início do jogo. Tudo nos correu bem. Mas na primeira vez que nos estreamos aqui com o Ajax tudo correu mal. O Inácio voltou a lesionar-se também no início do jogo, parecia o mesmo jogo.»
«Um jogo onde estávamos algo nervosos. Quando começou o jogo, a equipa do Lille também estava ansiosa pelos resultados. Nós é que fomos dando confiança. Muita velocidade na bola. A pressão não era grande, o Jonathan David estava a marcar os médios e nós a meter a bola na frente.»
«Fomos criando oportunidades, com bolas mais diretas no Viktor e os apoios frontais. Marcámos o golo, não demos muitas oportunidades ao Lille e com 10 controlámos o jogo. Este formato também é de jogo a jogo, vitória e três pontos. Um jogo que não foi brilhante da nossa parte, mas uma vitória e seguimos em frente.»
[Gyokeres, Trincão e Pote na frente dá mais conforto?] «O que me dá muito conforto é saber que se eles não estiverem, temos o Marcus e Conrad no banco. Temos jogadores que podem fazer essas posições com características diferentes. Mas a ligação que têm é muito importante. Mesmo com uma ligação não tão boa tivemos muitas oportunidades.»
[Lesão de Gonçalo Inácio] «Parece uma entorse. Pode ser que não seja nada de grave. Deus queira que não seja. Centrais é uma posição que já não temos o Quaresma e torna-se difícil.»
[Ritual da garrafa de água?] «Não, porque na primeira vez que nos estreamos com o Ajax fiz as mesmas coisas. Fui ver a Youth League. Desde o Ajax foi a primeira vez que falei aqui (no relvado) antes dos jogos. Fiz tudo igual, o Inácio voltou a lesionar-se e nada aconteceu. É só um vício que tenho com o Carlos Fernandes.»