Treinador do Sporting falou sobre a competência da equipa técnica e garantiu que não sente qualquer perturbação com o facto de ser Tiago Teixeira aquele que está de pé durante o jogo
O papel de João Pereira não tem sido fácil no Sporting. A colmatar a saída de Rúben Amorim para o Manchester United, o técnico soma apenas uma vitória em cinco jogos. No entanto, João Pereira não desanimou na véspera do jogo com o Boavista.
«Acredito no trabalho da equipa técnica, estrutura e jogadores. Sinto que estamos todos no mesmo barco e a remar para o mesmo lado. Os resultados não têm aparecido? É verdade, mas às vezes a competência não se vê só nos resultados. Vê-se em muitas outras coisas. É sinal que o presidente, direção e administração viram competências em mim. Houve várias pessoas que viram competências em mim. Sei que eu e a minha equipa técnica somos competentes», disse, esta sexta-feira, na antevisão ao jogo da 14.ª jornada da Liga.
Em declarações aos jornalistas, o treinador de 40 anos abordou o facto de não ter autorização para estar de pé durante os jogos, face ao facto de não ter o curso requerido. Deste modo, é Tiago Teixeira que assume o papel de treinador principal na ficha de jogo.
«A equipa técnica sabe o que temos de fazer para passar na mensagem. Fosse eu ou qualquer outro, a mensagem seria a mesma. Pensamos todos como uma só cabeça. Temos a mesma ideia, todos sabemos o que queremos ofensivamente, defensivamente ou nas bolas paradas. Por acaso é o mister José Caldeira que se levanta nas bolas paradas. Sabemos o que queremos de cada jogador, o posicionamento de cada jogador e cada ação é clara», partilhou.
Por fim, João Pereira foi questionado sobre um possível «luto» do plantel em relação à saída do anterior treinador.
«Os jogadores já passaram o luto. No último jogo entrámos muito bem, o Club Brugge tocou na bola no pontapé de saída e até ao golo não tocaram na bola durante três minutos. Fomos melhores, muito melhores. Fizemos golo numa boa jogada, apoio frontal do Viktor por dentro, depois a bola entra no Maxi. A bola entra bem em zonas de finalização e chegamos ao golo. Os 15 minutos seguintes, antes do golo do Club Brugge, controlo absoluto do golo. Eles vão lá uma vez, fazem um cruzamento que nem à baliza ia, infelizmente a bola bate no nosso jogador e trai o guarda-redes. É normal que os jogadores sintam. Isto não são desculpas, mas parece que tudo nos acontece. Os jogadores sentem, mas logo na jogada seguinte querem reagir. Querem muito ganhar e voltar às boas exibições», finalizou.