Treinador do Sporting abordou a ausência de Pote e Nuno Santos, destacando também o papel de Gyökeres
João Pereira assumiu o comando técnico da equipa principal a meio da temporada. Quando chegou à equipa, antes do jogo da Taça de Portugal com o Amarante, o técnico luso já contava com nomes na lista de lesionados - Pedro Gonçalves e Nuno Santos.
«Não gosto de falar de jogadores que estão fora e lesionados. Se me perguntar diretamente se o Pedro Gonçalves e Nuno Santos fazem falta? Nas últimas três/quatro épocas, se juntarem os números dos dois, dá um total de 15 assistências e uns 25 golos. Isso é um peso enorme numa equipa de futebol, mas temos outros jogadores. É a oportunidade deles e têm de demonstrar que estão preparados», começou por dizer esta sexta-feira aos jornalistas.
Numa análise à atual equipa, João Pereira foi questionado sobre o novo papel de Viktor Gyökeres, que tem tido menos espaço para esticar o jogo como fazia com Rúben Amorim.
«Tem uma justificação. Normalmente o Sporting chegava aos últimos 35 minutos a ganhar e as equipas a tentarem chegar ao empate. Deste modo abriam muito mais espaço na profundidade. Se virmos o 5-4-1 do Santa Clara, não havia profundidade. Temos de chegar lá de outra forma. No jogo do Club Brugge, fica muito reduzido o espaço. Não temos chegado aos últimos 30/25 minutos em vantagem, o que leva as equipas que estão a defender a baixarem, porque ou estão empatadas ou a ganhar. Claro que vão defender o resultado e a profundidade deixa de existir», concluiu.