Acordo para a saída do treinador ainda não está finalizado, mas presidente conseguiu que ficasse até paragem das seleções
Ruben Amorim continua sem luz verde para se mudar para o Manchester United e vai, por isso, estar no banco, nesta sexta-feira, frente ao E. Amadora, mas também, a não ser que haja uma grande reviravolta, nos jogos com o Manchester City, para a Liga dos Campeões, e em Braga, para a Liga.
Nesta altura, refira-se, o acordo entre clubes ainda não está fechado, ainda há detalhes para acertar, mas a vontade de Frederico Varandas sempre foi que Amorim ficasse até Braga.
Por isso, esticou a corda na defesa dos interesses leoninos.
O presidente aproveitou a cláusula no contrato do treinador que prevê um período de carência de 30 dias, desde que a cláusula de rescisão é executada até o técnico poder de facto sair.
Trata-se de um requisito normal em contratos com cláusula de rescisão de treinadores, e até alguns jogadores, para salvaguardar o clube.
Um requisito que, aliás, costuma também vincular os adjuntos levados pelo treinador.
Ora escudado nesse requisito da cláusula de rescisão, Frederico Varandas exigiu ser ressarcido economicamente para libertar de imediato Ruben Amorim. Segundo foi possível saber, o presidente trabalha num valor ligeiramente acima de 11 milhões de euros.
Perante esta exigência, o Sporting conseguiu segurar Ruben Amorim até ao jogo em Braga, o que significa que vai ficar até à paragem internacional para compromisso das seleções.
As negociações, por fim, entre o Sporting e o Manchester United ainda prosseguem, havendo detalhes a ser acertados entre as partes, para o acordo para saída de Ruben Amorim seja total.
Recorde-se que, como o Maisfutebol avançou, Ruben Amorim tem à espera em Manchester um contrato de dois anos e meio, até 30 de junho de 2027, a valor oito milhões de euros por ano.