Presidente da Câmara de Lisboa teve muitas dificuldades para discursar durante a receção ao bicampeão Sporting
Carlos Moedas foi assobiado durante praticamente todo o discurso que fez na receção ao bicampeão Sporting, esta segunda-feira.
O presidente da Câmara de Lisboa demorou a arrancar o discurso perante os apupos dos adeptos presentes nos Paços do Concelho e ainda pediu que o deixassem falar, mas sem sucesso. Paulinho e Frederico Varandas também pediram calma à multidão. Depois de um momento de silêncio, Moedas iniciou o discurso debaixo de uma forte assobiadela.
«Que orgulho estar aqui convosco. (...) Vocês provaram que o Sporting é das maiores instituições de todo o mundo. O mister Rui Borges, quando veio, disse logo: "quando faltar a inspiração, que não falte a atitude", e é isso que vocês têm: atitude», começou por dizer.
Moedas considerou que esta foi uma época de «paixão» e gabou a «grande liderança» do capitão Morten Hjulmand, um «apaixonado».
«A tua liderança ajudou a equipa a superar, como Viktor Gyökeres superou os seus próprios recordes», apontou.
O presidente da Câmara de Lisboa destacou o golo de Eduardo Quaresma como um dos pontos-chave no caminho para o título e exaltou a memória de grandes figuras dos leões, como Manuel Fernandes, Yazalde ou Peyroteo.
Após o discurso, o autarca entregou uma estatueta de Santo António à comitiva leonina.
«Como alguém disse, não há caminhos de flores que conduzam à glória. Esta equipa foi prova disso. Presidente, são o orgulho da cidade, do país», finalizou.