Carvalhal e o FC Porto-Sp. Braga: «Os índices físicos estão péssimos»

11 dez 2021, 15:36
Sp. Braga-Vizela (Hugo Delgado/Lusa)

Treinador volta a falar de «desigualdade gritante», recordando a goleada sofrida com o Benfica

Carlos Carvalhal voltou a falar este sábado sobre a «desigualdade gritante» entre o cenário do Sp. Braga e das equipas portuguesas que disputaram a fase de grupos da Liga dos Campeões. Os arsenalistas defrontam o FC Porto no Estádio do Dragão, no domingo, para a 14.ª jornada da Liga.

O Sp. Braga jogou na quinta-feira para a Liga Europa, enquanto o FC Porto recebeu o At. Madrid na terça-feira para a Champions. Os minhotos enfrentaram um cenário idêntico quando foram jogar contra o Benfica, saindo goleados da Luz por 6-1.

«Os índices físicos estão péssimos, obviamente. O espaço de recuperação é muito curto, os jogadores estão cansados, temos os indicadores dos jogadores que recuperam bem e, em função dessa avaliação, vamos ver quem está nas melhores condições para jogar, mas garanto que vamos ter uma equipa que vai lutar, correr e competir para ganhar», disse Carvalhal, falando uma «desigualdade gritante» e uma «diferença brutal».

Ainda assim, o treinador considera que a goleada sofrida frente ao Benfica foi apenas um acidente de percurso: «Foi um acidente. O adepto comum quer é ganhar e pensa que os jogadores são profissionais e têm que jogar [ao mesmo nível] sempre, mas não é assim, os jogadores não são máquinas.»

«Que razões teria eu para não estar feliz? E se eu estou feliz, os jogadores também estão. O plantel não se compara com o do ano passado, não por ser melhor ou pior, mas é diferente. Há uma aposta nos miúdos da formação, alguns têm aparecido no ‘onze’ e poderão aparecer amanhã [domingo] outra vez, é esse o destino do Sporting de Braga», disse Carvalhal.

Na conferência de imprensa, o técnico arsenalista elogiou ainda o homólogo do FC Porto, Sérgio Conceição: «Muitas vezes confunde-se traços de personalidade, o Sérgio é muito mais que um treinador de emoção. A competência dele dentro do aspeto tático e organizativo da equipa é de um nível altíssimo, é muito mais que do que o treinador que fala nas conferências de imprensa do ponto de vista emocional, da luta e da entrega da equipa.»

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