Vicens e a revolução no onze inicial em Glasgow: «Não castigo ninguém»

4 out, 13:56

Treinador do Sp. Braga garante ainda que a sua equipa encara todos os jogos com «a mesma mentalidade»

Carlos Vicens, treinador do Sp. Braga, não vê a sua equipa focada apenas nos jogos grandes e aborda as muitas alterações feitas no jogo com o Celtic, para a Liga Europa, que antecedeu o duelo deste domingo com o Sporting, para o campeonato. Jogo em Alvalade, da oitava jornada da Liga, está marcado para as 19h15:

Equipa talhada para jogos difíceis?

«Para começar, todos os jogos têm a sua dificuldade. Obviamente que o nível do adversário de amanhã, todos o reconhecem, e a equipa vem de fazer um bom jogo, com uma versão que queremos apresentar com maior regularidade. A equipa tem de ter um determinado nível de rendimento, em todos os aspetos do jogo, que seja mais regular. Temos de ver como estamos. Jogámos um dia depois do Sporting, tivemos uma viagem de regresso com algumas complicações devido à meteorologia. Amanhã temos de estar preparados para que todos tenhamos um objetivo comum, conseguir um bom resultado, sabendo que todos vão ser importantes. Para mantermos o nível de intensidade, de esforço e de compromisso que pretendemos, não o conseguimos fazer apenas com os titulares».

«Encaramos os jogos com a mesma mentalidade. A minha primeira mensagem depois do jogo com o Feyenoord foi a de que aquela era a versão que tínhamos de oferecer no jogo seguinte, com o Nacional. Temos de encarar os jogos dessa forma, sabendo que cada rival oferece dificuldades diferentes. Agora, o nosso foco está colocado em amanhã, para fazer um bom jogo e competir com a versão que sabemos que podemos apresentar. Com a confiança de que, quando a equipa está a um bom nível e faz muitas coisas bem, é capaz de competir com qualquer adversário. Mas temos de o fazer de forma mais regular».

«A equipa não me dá sinais, nos treinos, que me permitam antever o que aconteceu com o Nacional. Treinámos bem, mas nesse jogo algo não funcionou. Mas não quero dizer que a equipa tem duas caras. No dia a dia, os jogadores estão a trabalhar, a escutar-me. Há desgaste, há crescimento e conhecimento entre todos, e neste processo temos de conseguir que a versão que mais nos gosta apareça mais vezes».

Muitas alterações em Glasgow

«Era o nosso 15.º jogo oficial. São mais jogos do que os da maioria dos clubes em Portugal. Isso ajudou a implementar a nossa ideia, mas provocou desgaste. Temos de estar atentos a como estamos em termos de energia, porque se queremos ser uma equipa que seja capaz de competir com este nível de intensidade e de esforço, precisamos de jogadores que o possam dar em campo. E também precisamos da energia de quem sai do banco, nas segundas partes. Se esta temporada queremos fazer algo, vamos fazê-lo todos, juntos. Todos estão a ter as suas oportunidades e têm de olhar na mesma direção».

«Não castigo ninguém. Escolhemos o onze em função do perfil de que necessitamos em cada posição e de quem nos poder dar um nível de intensidade mais alto. Há posições que, em campo, sofrem mais e que temos de refrescar».

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