Surto de covid-19 no IPO de Lisboa. Instituto confirma 21 casos positivos

16 nov 2021, 19:12

Doentes infetados foram transferidos para outros hospitais do Serviço Nacional de Saúde

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) confirmou, nesta terça-feira, em comunicado, a existência de 21 casos positivos, entre os quais 12 doentes e nove profissionais.

O hospital encontra-se, no entanto, a funcionar normalmente, não havendo registo de novos casos.

No final da semana passada foi identificado um doente infetado com o vírus SARS-CoV-2 num serviço de internamento. De acordo com o Plano de Contingência, foram rastreados os doentes internados e os profissionais do serviço, confirmando-se, até ao dia de hoje [terça-feira], a infeção em 12 doentes e nove profissionais", pode ler-se no documento.

De acordo com o instituto, "os doentes infetados foram transferidos para outros hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", enquanto os doentes que obtiveram resultados negativos "permanecem internados e o Serviço procedeu aos ajustamentos necessários para manter a atividade cirúrgica".

A entidade garante que os profissionais que trabalham no instituto, além de estarem vacinados contra a covid-19, também "são testados sempre que apresentem sintomas sugestivos de infeção ou tenham tido contacto com doentes infetados."

O IPO de Lisboa instituiu, desde o início da pandemia de covid-19 e até ao momento, um conjunto de medidas preventivas e de contenção que têm permitido assegurar e garantir a prestação dos cuidados assistenciais aos doentes oncológicos em condições de segurança e com reduzido impacto no funcionamento do Instituto, que manteve todos os serviços a funcionar", sublinha-se no comunicado.

Entre os procedimentos adotados desde então, a entidade destaca "a realização de testes de diagnóstico de covid-19 aos doentes que fazem tratamentos de quimioterapia e de radioterapia, que vão realizar cirurgia ou exame médico invasivo e a todos os que permanecem internados, que são testados semanalmente."

Apesar do surto, o instituto garante que irá manter "o normal funcionamento", pelo que os doentes devem "manter as consultas e os tratamentos agendados e cumprir as medidas de autoproteção amplamente divulgadas".

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