Hospitais públicos estão a enviar mais doentes para tratamentos no estrangeiro

CNN Portugal , BCE
18 nov, 07:19
Ambiente hospitalar em tempos de pandemia

REVISTA DE IMPRENSA | Maioria dos doentes é referenciada para centros especializados em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, Itália e Suíça

Os hospitais públicos estão a enviar mais doentes para diagnóstico e tratamento no estrangeiro, avança o Jornal de Notícias, que cita dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Só no ano passado, a DGS aprovou 470 pedidos de Assistência Médica no Estrangeiro (AME), que levaram a 585 deslocações, sendo que todos os encargos são pagos pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nos últimos anos, verificou-se uma quebra no envio de doentes para o estrangeiro através do SNS: em 2019, segundo o Jornal de Notícias, foram concedidas 376 autorizações, enquanto em 2020 foram autorizados 273 pedidos. Uma trajetória que voltou a subir a partir de 2021, quando foram validados 351 pedidos, seguidos de 383 em 2022.

Em sentido contrário, os custos do programa AME registam uma tendência decrescente: no ano passado, o SNS gastou 2,4 milhões de euros com estes doentes - o valor mais baixo dos últimos cinco anos e que, segundo o Jornal de Notícias, estará relacionado com o destino e o tipo de tratamento realizado. Para comparação, em 2019 o SNS gastou 5,3 milhões de euros no âmbito deste programa, enquanto em 2020 e 2021, os custos não terão superado os três milhões de euros. Em 2022, foram gastos 4,2 milhões de euros.

Na maioria dos casos, os doentes são referenciados para centros especializados em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, Itália e Suíça.
 

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