Nova SAD do clube, cujos principais rostos são do internacional português e do empresário Ricardo da Silva Oliveira, foi apresentada esta quinta-feira
«Sintrense SAD, Rumo ao Topo.»
É este o lema da nova sociedade que está a tomar conta do Sport União Sintrense, emblema modesto do Campeonato de Portugal que está agora nas mãos do empresário Ricardo da Silva Oliveira e de Nani, internacional português.
O lema está revelado e é para fazer jus ao trajeto do clube. Pelo menos a julgar pelas palavras de Ricardo da Silva Oliveira durante a apresentação do projeto, esta tarde, no Estádio do Sport União Sintrense.
Perante algumas dezenas de convidados e alguns jornalistas, o empresário explicou o processo que levou à aquisição do Sintrense e garantiu que o objetivo é mesmo levar a equipa de Sintra ao topo do futebol português.
«Pesquisámos por muitos clubes por Portugal inteiro e optámos por este. Achámos que é um clube com grande potencial, muita história», começou por dizer.
«Vou contar uma história: quando quisemos falar com os dirigentes, o presidente [José Sequeira] recusou-se a receber-me porque já estava em negociações com outras pessoas. Achei isso uma grande demonstração de carácter e insisti para que pudéssemos entrar no jogo, o que conseguimos», continuou.
O objetivo é ambicioso, reconhece, mas há bases para o conseguir: «É um projeto passo a passo, mas o nosso objetivo é levar este clube à primeira divisão. Leve os anos que levar, só lá é que este projeto acaba. Temos um investimento preparado para isso.»
«Percebo muito pouco de futebol e por isso rodeio-me de pessoas que são fortes no futebol. Tivemos o cuidado de tentar reunir um grupo de pessoas que são muito capazes», continuou Ricardo da Silva Oliveira, antes de introduzir a presença de Nani.
«Quem mais pode aconselhar um projeto deste tipo, porque viveu o futebol de A a Z. É acionista connosco», disse, antes de concluir: «Hoje [quinta-feira] inaugurámos o site do clube e da próxima vez que vierem ao Sintrense este estádio vai estar completamente diferente. Uma vez lá chegados, à II Liga, temos de estar preparados. Há um plano já em marcha que é nascer uma bancada, temos de aumentar a lotação, melhorar a iluminação. São tudo requisitos para a II Liga e para a Liga, que é onde queremos chegar.»