Proposta do Governo para a recuperação do tempo de serviço congelado durante a troika foi rejeitada pelo STOP, SPLEU, ASPL, Pró-Ordem e Fenprof, que foi a última a ser chamada para negociar com a tutela
A Fenprof e outros quatro sindicatos de professores não assinaram o acordo para a recuperação do tempo de serviço proposto pelo Governo. Segundo apurou a CNN Portugal, para além da Fenprof, também o STOP, SPLEU, ASPL e Pró-Ordem decidiram rejeitar os termos definidos entre a tutela e a Federação Nacional da Educação para que os seis anos, seis meses e 23 dias sejam contabilizados ao longo de quatro anos.
Segundo fonte da Fenprof, o acordo proposto pelo Governo não abrange 25 mil e 400 professores. "Este é um acordo que exclui professores". "Embora não assinando o acordo estamos disponíveis para uma ata adicional para dizermos o que consideramos importante e que evoluiu e o que é que não gostamos", acrescenta.
Já os outros sindicatos apontam para a “falta de um compromisso explícito para os docentes que têm 60 anos, por exemplo, e que estão no 8.º, 9.º e 10.º escalões”. Com a proposta em cima da mesa, refere fonte sindical, estes profissionais “não recuperam o tempo que trabalharam e o Ministério não quis incluir no acordo referência a esses”.
Esta terça-feira, a Federação Nacional da Educação e o Governo alcançaram um acordo para a recuperação do tempo de serviço congelado durante a troika, que será devolvido ao ritmo de 50% em 2024 e 2025 e os restantes em 2026 e 2027.
Antes de reunir com a Fenprof, a tutela recebeu durante a tarde a FENEI, SIPE, FEPECI, SPLIU, SNPL, ASPL, SIPPEB, SEPLEU, Pró-Ordem e Stop.