Investigadores estão a analisar a possibilidade de homicídio no naufrágio
O Ministério Público de Termini Imerese abriu um inquérito por homicídio involuntário sobre as mortes ocorridas no naufrágio. Os investigadores responsáveis pela investigação do naufrágio do iate de luxo estão a considerar a possibilidade de homicídio, avança a Reuters que cita um procurador italiano.
Em conferência de imprensa, o procurador Ambrogio Cartosio afirmou que "comportamentos que não estavam perfeitamente em ordem" podem ser os responsáveis pelo naufrágio e as vítimas mortais ao largo da costa da Sicília.
O Ministério Público de Termini Imerese anunciou a investigação, afirmando que o inquérito não visava qualquer pessoa em particular.
À Sky News, Raffaelle Macuda, da guarda costeira italiana, revelou que a investigação se vai centrar na recuperação dos destroços do iate do fundo do mar.
Na sexta-feira foi recuperado o último corpo, o de Hannah Lynch, dos destroços da embarcação.
Segundo um bombeiro envolvido nos trabalhos, quando o alerta foi dado às 4:38 do dia 19 de agosto, o barco já se tinha afundado. Bentivoglio Fiandra revelou ainda que as pessoas que morreram “estavam a tentar esconder-se nos camarotes do lado esquerdo” da embarcação. Foi aí que os mergulhadores encontraram os primeiros cinco corpos.
O capitão James Cutfield e os outros sobreviventes foram interrogados pela guarda costeira em nome do Ministério Público. Nenhum deles comentou a forma como o iate se afundou.