Técnico recordou ainda a sua experiência com Sven-Göran Eriksson na Lazio e deixou em aberto a possibilidade de orientar o clube da capital italiana
Sérgio Conceição falou esta segunda-feira pela primeira vez desde que deixou o comando técnico do FC Porto.
Em declarações à rádio italiana «Radiosei», o treinador português falou sobre a passagem pela Lazio, enquanto jogador, assim como a experiência de ter sido orientado por Sven-Göran Eriksson. Relativamente ao futuro, as palavras do técnico são claras, como profissional, «nunca se sabe» onde vai parar.
«Fico arrepiado sempre que ouço falar dos meus golos na Lazio. Nunca esqueci o clube, diverti-me muito.Passei grandes momentos em Roma, os adeptos do FC Porto e da Lazio ficaram no meu coração. Nunca se sabe onde posso acabar como treinador, mas estes dois clubes e adeptos enchem-me o coração. Talvez haja um ou outro clube que nunca treinarei. O meu coração fica cheio quando regresso a Roma», começou por referir.
«Eriksson? Era uma pessoa maravilhosa e estávamos todos ligados a ele. Na altura (Lazio) havia um balneário cheio de personalidades e ele lidou com isso de forma fantástica. Viveu os últimos dias da sua vida da mesma forma que o fez sempre, a pensar nos outros de uma forma positiva. Eu queria jogar todos os jogos, irritava-me quando ele decidia mandar-me para o banco. A Lazio com Eriksson não tinha um jogador que se destacasse dos demais, a única coisa que faltou foi ganhar a Liga dos Campeões, de resto conquistámos tudo», acrescentou o técnico.
O técnico aproveitou a ocasião para falar também sobre a mudança do filho, Francisco Conceição, para a Juventus, depois de um período de alguma incerteza desde a chegada de Vítor Bruno.
«A nossa família é uma família de futebolistas, um joga no Chipre, outro em Zurique e o Moisés está na segunda divisão, em Portugal. O Francisco é diferente de mim, é forte, tem facilidade em mudar de direção e é forte no um contra um. Tem muita vontade, quer sempre ganhar, tem fome», referiu Sérgio Conceição.
