Selecionador explicou entrada de Rafael Leão e elogiou a plasticidade tática de Portugal
Roberto Martínez analisou a vitória de Portugal diante da Irlanda por 1-0, na terceira jornada da qualificação para o Mundial 2026, conseguida neste sábado no Estádio José Alvalade. Selecionador nacional explicou a entrada de Leão e o excesso de cruzamentos.
Porquê lançar Rafael Leão e não Chico ou Pote quando não havia espaço
«Rafael Leão é um ala que dá largura, profundidade. Chico Conceição não joga na esquerda, Pote também não joga na ala esquerda. São perfis totalmente diferentes. Uma coisa é o aspeto tático, outra é a execução. Se o último passe não é bom, a execução é um problema. Durante o jogo, tivemos quatro esquemas tácticos com diferentes padrões de ataque. Quando entra Trincão, quando entra Semedo, quando temos o Bernardo na esquerda, Bernardo na direita, quando temos o Bernardo à frente dos centrais, Nuno Mendes por fora, por dentro...»
«Se vocês gostarem do aspeto táctico, não vão encontrar uma equipa mais flexível. Mas isso não é tudo ou nada. É a execução e o que executamos muito bem foi o aspeto defensivo. Depois, marcar a grande penalidade, o guarda-redes do Irlanda fez um bom desempenho, mas isso faz parte. Outra coisa é a mentalidade da equipa. Nós não perdemos a ideia e acreditámos naquilo que estamos a fazer. E isso é muito importante. Como selecionador, estou muito, muito satisfeito com a mentalidade, a atitude e tudo aquilo que os jogadores fizeram.»
Excesso de cruzamentos
«Nós sabemos que uma Irlanda com três centrais de Premier League gosta de cruzamentos. Mas é certo também que faltou mover e utilizar a largura do campo para poder abrir os espaços da linha defensiva. Nas decisões com bola não foi o melhor dia para nós.»