Roberto Martínez: «Mundial é o ponto de partida, Ronaldo é dessa lista»

Rafael Vaz , Cidade do Futebol, Oeiras
9 jan 2023, 12:31

Novo selecionador nacional de Portugal diz que Cristiano «merece respeito» e vai falar com o atual jogador do Al Nassr, assim como os outros 25 que foram ao Mundial 2022

O novo selecionador de Portugal, Roberto Martínez, assegurou esta segunda-feira, na apresentação como sucessor de Fernando Santos no cargo, que o «ponto de partida» para trabalhar é a lista de 26 jogadores que participaram no Mundial 2022 e que vai falar com Cristiano Ronaldo.

«As decisões do futebol têm de tomar-se dentro do terreno de jogo. Eu não sou treinador de tomar decisões num escritório. Então, o meu ponto de partida é conhecer-vos a todos hoje e quero contactar com todos os jogadores, a lista de 26 do Mundial é o meu ponto de partida e o Cristiano é um jogador dessa lista, leva 19 anos na seleção e merece o respeito de podermo-nos sentar e falar», começou por dizer, em conferência de imprensa, ao ser questionado sobre se contaria com Ronaldo, que agora joga no Al Nassr, da Arábia Saudita.

«A partir daí é criar, em dez semanas, a melhor equipa para os jogos, para a qualificação para o Europeu. Hoje é um dia de satisfação. Amanhã começaremos a trabalhar, a conhecer todos os jogadores e o Cristiano é um deles», concluiu.

Questionado sobre o papel que Ronaldo poderá ter, Roberto Martínez insistiu na ideia de «conhecer todos os jogadores que podem entrar na seleção».

«A partir daqui, há 54 jogadores nas cinco maiores ligas que têm menos de 28 anos, temos o Benfica e o FC Porto na Liga dos Campeões. Ou seja, o meu trabalho é dar uma oportunidade a todos os jogadores e respeitar todos os que já estão na seleção. A partir daí, Cristiano Ronaldo é um deles. É um processo com naturalidade, trabalho e responsabilidade e de tomar decisões importantes para a equipa», garantiu o ex-técnico da Bélgica.

Roberto Martínez é o terceiro estrangeiro a comandar a seleção de Portugal. Os dois anteriores foram brasileiros, Otto Glória em duas ocasiões (1964 a 1966 e de 1982 a 1983) e Luiz Felipe Scolari (de 2003 a 2008).

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