Central atravessa um bom momento no Villarreal, mas respeita as decisões de Roberto Martínez para os próximos jogos
Renato Veiga está agora no Villarreal, na liga espanhola, já depois de ter jogado na Alemanha, Inglaterra e Itália. Uma experiência acumulada aos 22 anos que lhe permitiu conquistar um lugar na Seleção Nacional que se prepara para os jogos com a República da Irlanda e Hungria.
Já faz um ano que foi chamado pela primeira vez à seleção, quais as suas aspirações com um Mundial à porta?
«Eu sou alguém que pensa no curto prazo, no presente e no dia-a-dia, naquilo que posso controlar, que é o trabalho que é feito no dia-a-dia. É óbvio que todos temos sonhos e objetivos, mas eu sou alguém que pensa em dar tudo pelo clube para ser chamado à seleção, é nisso que me foco.»
Falta-lhe só uma liga para jogar nas Big-5. Com quem reparte o mérito de já ter conseguido isso tudo aos 22 anos?
«Primeiramente tenho de agradecer a Deus, depois à minha família por todos os valores que me foram incutidos desde que nasci e também o trabalho que faço todos os dias. Acredito muito na consistência do trabalho. Depois os resultados são consequência disso, acho que passa muito por aí».
Já jogou em vários campeonatos, em vários clubes, como é que se gere essas mudanças? Como é que gere as expetativas?
«É um conjunto de muitos fatores. Desde muito novo, o meu pai também foi jogador, que andava de um sítio para o outro, já vivi em muitos países. Sou alguém que se foca muito no trabalho e nas coisas que posso controlar. O resto é consequência desse trabalho. Ajuda muito também o facto de desde muito novo ter de adaptar a sair de Portugal, a falar outras línguas, mesmo na escola, não falava a minha língua e tinha de me adaptar. Acho que isso ajuda muito e depois é o facto de me focar no hoje e no presente.»
De que forma é que estas experiências o ajudaram a conquistar um espaço na seleção?
«Não sei. Cada campeonato tem a sua peculiaridade, gosto muito da Premier League pela intensidade, gosto da La Liga pela forma como se joga, gosto de Itália porque é um jogo de xadrez em termos táticos, a Alemanha é muito intensa e muito direta. São campeonatos fantásticos, tive a oportunidade de jogar em todos eles. É seguir o caminho, focar-me no que aí vem. É um orgulho estar aqui presente sempre que sou chamado.»
Tem estado em destaque no Villarreal, reclama agora minutos na seleção?
«Isso cabe ao mister, não reclamo porque temos muita, muita qualidade aqui na seleção, muita competitividade boa, portanto, todos os meus companheiros poderiam reclamar minutos, estão todos a um nível excecional. É respeitar cada decisão e trabalhar, trabalhar, trabalhar.»