Covid-19: Austrália regista recorde de casos mas mantém a abertura económica

Agência Lusa , AM
3 jan 2022, 06:58
Centro de testagem contra a covid-19

Governo, que está empenhado em administrar a vacina de reforço, tem sido bastante criticado por não subsidiar os testes domiciliários

A Austrália registou, esta segunda-feira, um número recorde de quase 40.000 infeções da covid-19, mas o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, disse que se manteria fiel aos seus planos de reabrir a economia.

"Mudámos de velocidade... Estamos a gerir de uma forma diferente para que possamos viver com o vírus. As pessoas podem continuar a trabalhar, as crianças podem voltar à escola quando a escola recomeçar. As pessoas podem manter os seus negócios abertos e ganhar a vida", disse Morrison à Nine Network television.

A região de New South Wales, a mais populosa e mais duramente atingida pela variante ómicron, registou 20.794 infeções, e o estado vizinho de Victoria, o segundo mais populoso, registou esta segunda-feira um registo diário de 8.577 casos.

As hospitalizações em New South Wales totalizaram 1.204, o número mais elevado desde 23 de setembro, enquanto que em Victoria as autoridades sanitárias exortaram as pessoas a não irem aos serviços de emergência, a menos que "absolutamente necessário".

O governo Morrison - que no fim de semana passado mudou a definição de contacto próximo, favorece a utilização de testes domiciliários e está empenhado em administrar a vacina de reforço - é fortemente criticado por se recusar a subsidiar testes domiciliários ou a dar qualquer outra ajuda financeira, como fez no início da pandemia.

"Mudámos as engrenagens com a ómicron e os requisitos de teste, isolamento e tudo isso mudou porque a ómicron, como agora sabemos, é 75% menos virulento e menos severo do que a variante delta. Se foste hospitalizado agora é porque não foste vacinado ou porque tens o delta e não a ómicron", observou Morrison.

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