Ainda esta semana o prefeito do Rio de Janeiro anunciou o cancelamento do Carnaval de rua este ano, justificando igualmente a decisão com o aumento do número de infeções no país
A cidade de São Paulo, a maior do Brasil, anunciou esta quinta-feira o cancelamento dos desfiles dos blocos de rua no Carnaval de 2022 devido à pandemia de covid-19, juntando-se a outras cidades, como Rio de Janeiro ou Salvador.
A decisão foi anunciada pelo prefeito de câmara, Ricardo Nunes, que justificou o cancelamento do Carnaval de rua com o avanço da covid-19 na cidade, onde casos de infeções provavelmente relacionados com a circulação da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, têm aumentado bastante no início deste ano.
"Por conta da situação epidemiológica está cancelado o Carnaval de rua de São Paulo”, afirmou Nunes em declarações à imprensa local.
Há um sambódromo que resiste aos cancelamentos
Apesar do cancelamento das atividades carnavalescas nas ruas, Nunes manteve - assim como aconteceu na cidade do Rio de Janeiro - a previsão da realização dos desfiles das escolas de samba no sambódromo do Anhembi, previstos para os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro.
"Nós vamos sentar com a Liga das Escolas de Samba para combinar um protocolo para a realização dos desfiles no sambódromo. Caso eles aceitem os protocolos, os desfiles serão mantidos", destacou o prefeito ‘paulista’.
A participação em eventos relacionados com o Carnaval, como bailes, irá obrigar à apresentação de comprovativo de vacinação, independentemente do número de pessoas, segundo a secretaria de Saúde da cidade de São Paulo.
O Brasil registou 619.513 mortes provocadas pelo coronavírus e mais de 22,3 milhões de infeções, segundo o Ministério da Saúde do país.
O Governo brasileiro também reconhece oficialmente 265 infeções provocadas pela estirpe Ómicron e informa que investiga outros 520 casos suspeitos.