Livre concorda que “2023 é decisivo” e diz que Portugal tem dez anos para se reinventar

Agência Lusa , NM
1 jan 2023, 23:53
Rui Tavares (Lusa/António Cotrim)

Rui Tavares lembra que, se esta década não for utilizada “para reinventar economia”, o país terá falhado

O deputado único do Livre, Rui Tavares, concordou este domingo com a ideia defendida pelo Presidente da República de que “2023 é decisivo”, alertando que “Portugal tem dez anos para se reinventar”.

Em declarações transmitidas pela RTP3, Rui Tavares defendeu que a mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa foi “muito clara” e que o Presidente da República “tem razão” porque “2023 é decisivo”.

“Se me permitem ser mais enfático ainda, Portugal tem 10 anos para se reinventar e é bom que o Presidente da República, os políticos em geral, os comentadores toquem a rebate porque toda a sociedade tem que se consciencializar que estando a Europa em mudança, em transformação acelerada e estando a democracia sob riscos acrescidos em vários países, mas também em Portugal, caso a política falhe em dar respostas ao país, nós falharemos esta janela muito curta para o país se reinventar”, alertou.

Na opinião do deputado único do Livre, se esta década não for utilizada “para reinventar economia” e para encontrar “novas áreas de especialidade”, passando “a ter uma economia que suba na escala de valor”, nesse caso o país terá falhado.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou este domingo que só o Governo e a sua maioria “podem enfraquecer ou esvaziar” a estabilidade política existente em Portugal, considerando que a maioria absoluta dá ao executivo “responsabilidade absoluta”.

Na mensagem, o chefe de Estado alertou também que Portugal entra em 2023 obrigado “a evitar que seja pior do que 2022”, que “não foi o ano da viragem esperada”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, está também ao alcance de Portugal tirar “proveito de fundos europeus que são irrepetíveis e de prazo bem determinado”.

“Ora, tudo isto está ao nosso alcance. E nunca me cansarei de insistir que seria imperdoável que o desbaratássemos”, avisou.

Por isso, salientou, o ano que agora começa “é decisivo”.

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