Nome de Bruno Lage foi o eleito por Rui Costa e pelo resto da direção para suceder a Roger Schmidt
Bruno Lage não foi propriamente a primeira opção de Rui Costa para treinar o Benfica neste pós-Roger Schmidt, mas foi o treinador "possível", dentro dos vários constrangimentos, incluindo a eventualidade de ter de pagar a um clube para libertar o seu treinador, coisa que o presidente dos encarnados não queria fazer, até porque poderá ter de pagar grande parte, se não toda a parte, do salário que Roger Schmidt tinha a receber até ao fim do contrato.
Rui Santos avançou, na CNN Portugal, que o próximo treinador do Benfica é "o melhor treinador possível", sobretudo atendendo a todas essas circunstâncias. O comentador lembra que nomes como Abel Ferreira ou Marco Silva não estão disponíveis, uma vez que têm contratos com Palmeiras e Fulham, respetivamente.
"É muito raro encontrar-se uma solução que seja a primeira solução", afirma, sublinhando que havia "nomes mais sonantes" e que esta "não foi a melhor solução", mas sim a possível.
Sobre o negócio em si, Rui Santos lembra que se trata de "mais um treinador Jorge Mendes", naquilo que é um estreitar de relações entre a atual direção do Benfica e o maior empresário de futebol do mundo.
"No futebol atual, e considerando as regras atuais, fica muito difícil estar debaixo dessa influência", reitera, lembrando que o Sporting "está menos" e o FC Porto consegue estar num novo momento em que não tem tanta dependência, que tem "aspetos positivos e aspetos negativos".
Em todo o caso, e sabendo da possibilidade de falhar negociações com outros possíveis nomes, Bruno Lage "esteve sempre reservado", até por ser um nome que granjeia algum carinho junto dos adeptos do Benfica, mesmo apesar da saída mais abrupta do clube.