Aderllan Santos recusou trocar a camisola com Neymar: «Não tem sentido»

19 nov 2020, 17:16
Liga Europa: Borac-Rio Ave

Defesa do Rio Ave explicou porque não gosta do ritual e apontou ainda uma jovem promessa dos vila-condenses

Durante as duas temporadas que passou no Valencia, Aderllan Santos teve oportunidade de defrontar alguns dos melhores jogadores do mundo. Ainda assim, e ao contrário do que é habitual, o defesa brasileiro não trocou muitas camisolas com os adversários.
 
«Agora troco mais para oferecer a um amigo ou assim. Para mim próprio, não. Olha, ligou-me um amigo para que trocasse a camisola no jogo do Barcelona com o Neymar e eu disse "não, não posso". Quando acaba o jogo, saio. Se for meu amigo, sim, mas se não é meu amigo não tem significado para mim. Tenho camisolas que me foram oferecidas pelo Marcelo e pelo Danilo depois do jogo, mas logo após acabar [a partida] trocar a camisola com alguém que não conheço para mim não tem sentido», explicou, em declarações à agência EFE.
 
A cumprir o segundo ano no Rio Ave, o defesa de 31 anos tem estado atento às jovens promessas de Vila do Conde e há uma que salta à vista. «Um que não joga muito, chama-se Costinha, que é lateral. É capitão da seleção sub-20 [de Portugal] e tem tudo. Eu vejo-o como olhava para o Carlos Soler, do Valencia, que ia treinar, mas não jogava. E agora é o jogador que todos sabemos. O Costinha é assim, vejo muito isso. Tal como vi o Militão em São Paulo. Tinha 20 anos, entrava em campo, treinava e não jogava. E quando jogou o primeiro jogo não saiu mais. Depois, 50 milhões para o Real Madrid», lembrou.
 
Aderllan Santos chegou a Portugal em 2010 para representar o Trofense. Após duas épocas na Trofa, rumou ao Sp. Braga e passou ainda por Valencia, São Paulo, Vitória e pelo Al Ahli Jeddah antes de regressar ao campeonato português.

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