O polícia foi imediatamente transportado para o Hospital de São José, onde foi sujeito a uma intervenção cirúrgica, tendo sido "suturado em mais de uma dezena de pontos"
Um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) ficou gravemente ferido, na madrugada de sábado, após ser atacado com uma garrafa de vidro partida por um jovem de 21 anos, na freguesia da Misericórdia, em Lisboa, avança o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP em comunicado. O suspeito foi detido.
O incidente aconteceu por volta das 04:45 da manhã, quando a PSP foi chamada ao local, na sequência de "um cenário de desordem" que envolvia "vários intervenientes que já se tinham agredido mutuamente".
Quando os agentes chegaram ao local, o suspeito, que tinha na mão "uma garrafa de vidro, já partida", dirigia-se em direção a uma outra pessoa com a intenção de a agredir. Um dos agentes da PSP interveio ao colocar-se entre os dois, o que levou o agressor a agredir o polícia "violentamente na zona da omoplata", provocando "um corte profundo" com vários centímetros de extensão.
"O Polícia agredido conseguiu ainda assim, com o apoio dos demais, neutralizar imediatamente o agressor, retirando-lhe a garrafa da mão, impedindo este de desferir e infligir novas agressões, quer aos Polícias quer o outro cidadão com quem estava em claro litígio aquando da nossa chegada", pode ler-se no comunicado.
O agente da PSP foi imediatamente transportado para o Hospital de São José, onde foi sujeito a uma intervenção cirúrgica, tendo sido "suturado em mais de uma dezena de pontos".
O suspeito, detido no local, não tinha historial anterior de agressões ou de crimes graves e será ouvido em 1.º interrogatório judicial, no Tribunal de Lisboa, para aplicação das medidas de coação.
"O suspeito agiu deliberada e intencionalmente no sentido de agredir violentamente um Polícia no cumprimento da sua missão, revelando ainda maior censurabilidade por não se ter coibido de o fazer dirigindo a sua ação violenta contra estes, quando a sua ação visava apenas manter a ordem e proteger terceiros", escreve o Comando Metropolitano de Lisboa.