PSD não descarta novas localizações para o novo aeroporto

Agência Lusa , RL
21 set 2022, 17:32
Presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro (Lusa/ Nuno André Ferreira)

Montenegro pediu a Costa a "realização imediata" de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre localizações possíveis do futuro aeroporto de Lisboa e uma análise comparativa

O líder do PSD escreveu esta quarta-feira ao primeiro-ministro pedindo a “realização imediata” de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre localizações possíveis do futuro aeroporto, que quer concluída num ano e com análise de custos e prazos de cada opção.

Na missiva, divulgada à comunicação social, Luís Montenegro pede que esta AAE seja realizada para as opções Montijo, Alcochete “e qualquer outra que o Governo ou a estrutura encarregue de fazer a AAE decidam fundamentada e tecnicamente incluir".

O presidente do PSD pede ainda que esta avaliação seja entregue “a personalidades de reconhecido mérito técnico, académico e científico”, “a indicar preferencialmente por entidades independentes ligadas à academia” (sugerindo a inclusão de Universidades estrangeiras, como por exemplo o MIT) e “às áreas do conhecimento económico e da engenharia aeronáutica e civil”.

O PSD pede ainda a autonomização “dentro ou fora da AAE” de uma análise comparativa dos custos e prazos de execução de cada uma das localizações em estudo, incluindo as “infraestruturas conexas, complementares” necessárias.

Nas conclusões transmitidas a António Costa, o líder social-democrata reitera ainda a necessidade de se iniciarem, de imediato, as obras de requalificação do aeroporto Humberto Delgado e de valorizar seja os aeroportos que servem a região Norte e Algarve, “seja o aeroporto de Cascais” (na área do tráfego de avião executiva e ligeira da região de Lisboa).

Na carta, Montenegro explica que o PSD terminou um conjunto alargado de audições sobre o futuro aeroporto, que está a realizar desde julho, e das quais resultaram as conclusões que agora transmitiu ao Governo.

“Apresentado o resumo das conclusões (…) e do trabalho aturado de reflexão interna, caberá agora ao Governo – que, ademais, dispõe de uma maioria absoluta no parlamento – decidir o caminho metodológico a seguir, o qual terá a nossa aquiescência dentro das balizas supra enunciadas”, afirmou.

Luís Montenegro reiterou ainda a disponibilidade para o diálogo sobre o tema com o Governo, pedindo a António Costa que “possa rapidamente tornar pública a decisão do Governo”.

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