REVISTA DE IMPRENSA Na lista destas 20 entidades estão empresas como a Meo - Serviços de Comunicação e Multimédia SA, a NOS Comunicações SA e a Capgemini Portugal SA
O Estado já pagou 747 milhões de euros a empresas e entidades ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo que 20 dessas entidades receberam 61% de todos os pagamentos do Estado no âmbito deste programa. A informação foi avançada pelo Jornal Público na sua edição desta quarta-feira.
Esta curta lista de 20 empresas é dominada por empresas dos setores da tecnologia de informação e comunicação e da construção. No topo da lista, segundo o Público, está a Inforlândia SA, que já recebeu 58,5 milhões de euros por cinco projetos ligados à digitalização na educação e na saúde.
A digitalização das infraestruturas do Estado é, de resto, um dos principais responsáveis por esta distribuição. Também à construção de obras prometidas há décadas, como a variante à Estrada Nacional 14 na Trofa, adjudicada à Construções Gabriel A. S. Couto SA, é alocada uma importante fatia do PRR.
Na lista destas 20 entidades estão ainda empresas como a Meo - Serviços de Comunicação e Multimédia SA, a NOS Comunicações SA e a Capgemini Portugal SA.
O top 20 dos maiores beneficiários do PRR, escreve o Público, contraria ainda a noção de que a maioria dos dinheiros do plano vai para o Estado: da lista das 20 entidades que mais receberam constam 19 empresas e apenas um instituto público, a Agência para a Modernização Administrativa. Esta entidade participa no PRR como beneficiária, intermediária e fornecedora, e desenvolve projetos relacionados com a reformulação do atendimento dos serviços públicos e consulares.