Trump confirma que Sean ‘Diddy’ Combs lhe pediu um perdão presidencial

CNN , Donald Judd, Dan Heching
7 out, 08:54
Donald Trump e Sean Diddy Combs (Getty Images/AP)

Combs foi condenado na sexta-feira a mais de quatro anos de prisão por duas acusações de transporte com o intuito de se envolver em prostituição

O Presidente Donald Trump confirmou que Sean “Diddy” Combs lhe pediu um perdão presidencial no âmbito do seu processo criminal federal.

Durante uma entrevista à jornalista Kaitlan Collins, da CNN, na segunda-feira, sobre um possível perdão a Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Jeffrey Epstein, Trump afirmou que “muitas pessoas” lhe tinham pedido perdões - incluindo Combs, que foi condenado na sexta-feira a mais de quatro anos de prisão por duas acusações de transporte com o intuito de se envolver em prostituição.

Em agosto, um membro da equipa de defesa de Combs tinha dito à CNN que a equipa do empresário da música tinha contactado a administração Trump sobre um possível perdão.

“Pelo que sei, entrámos em contacto e tivemos conversas sobre um perdão”, afirmou na altura a advogada Nicole Westmoreland à repórter Elizabeth Wagmeister, da CNN.

Trump já tinha indicado anteriormente, numa entrevista à Newsmax, que seria improvável conceder o perdão a Combs: “Era muito amigo dele, dávamo-nos bem e parecia um bom tipo. Não o conhecia bem. Mas quando me candidatei à presidência, ele foi muito hostil.”

Na altura, Trump acrescentou que isso tornava o perdão “mais difícil de conceder”.

Questionado pela CNN, sobre os comentários de Westmoreland em agosto, um responsável da Casa Branca disse que “não comentaria a existência ou inexistência de qualquer pedido de clemência”.

Também na segunda-feira, os advogados de Combs pediram ao juiz Arun Subramanian - que condenou o empresário na sexta-feira - que recomendasse ao Departamento Federal de Prisões que o colocasse numa prisão de baixa segurança em Fort Dix, Nova Jérsia, onde pudesse “tratar problemas de consumo de droga” e “maximizar as visitas familiares e os esforços de reabilitação”.

Elizabeth Wagmeister e Lauren Del Valle, da CNN, contribuíram para esta reportagem.

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