Combs foi condenado na sexta-feira a mais de quatro anos de prisão por duas acusações de transporte com o intuito de se envolver em prostituição
O Presidente Donald Trump confirmou que Sean “Diddy” Combs lhe pediu um perdão presidencial no âmbito do seu processo criminal federal.
Durante uma entrevista à jornalista Kaitlan Collins, da CNN, na segunda-feira, sobre um possível perdão a Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Jeffrey Epstein, Trump afirmou que “muitas pessoas” lhe tinham pedido perdões - incluindo Combs, que foi condenado na sexta-feira a mais de quatro anos de prisão por duas acusações de transporte com o intuito de se envolver em prostituição.
Em agosto, um membro da equipa de defesa de Combs tinha dito à CNN que a equipa do empresário da música tinha contactado a administração Trump sobre um possível perdão.
“Pelo que sei, entrámos em contacto e tivemos conversas sobre um perdão”, afirmou na altura a advogada Nicole Westmoreland à repórter Elizabeth Wagmeister, da CNN.
Trump já tinha indicado anteriormente, numa entrevista à Newsmax, que seria improvável conceder o perdão a Combs: “Era muito amigo dele, dávamo-nos bem e parecia um bom tipo. Não o conhecia bem. Mas quando me candidatei à presidência, ele foi muito hostil.”
Na altura, Trump acrescentou que isso tornava o perdão “mais difícil de conceder”.
Questionado pela CNN, sobre os comentários de Westmoreland em agosto, um responsável da Casa Branca disse que “não comentaria a existência ou inexistência de qualquer pedido de clemência”.
Também na segunda-feira, os advogados de Combs pediram ao juiz Arun Subramanian - que condenou o empresário na sexta-feira - que recomendasse ao Departamento Federal de Prisões que o colocasse numa prisão de baixa segurança em Fort Dix, Nova Jérsia, onde pudesse “tratar problemas de consumo de droga” e “maximizar as visitas familiares e os esforços de reabilitação”.
Elizabeth Wagmeister e Lauren Del Valle, da CNN, contribuíram para esta reportagem.