Ministro da Educação pede "bom-senso" aos sindicatos e critica "formas extremadas de lutas"

20 jan 2023, 15:02
João Costa (Lusa/Miguel A. Lopes)

João Costa afirma que tem de haver o "bom-senso de perceber o prejuízo que está a ser trazido à escola pública"

O ministro da Educação afirma que o Governo mostrou “vários passos de aproximação” aos sindicatos relativamente a várias questões, como as ultrapassagens nos concursos ou o foco no combate à precariedade.

“Temos mais de 10 pontos entre aproximações e propostas que correspondem às reivindicações. Continuamos no processo negocial”, afirmou.

Ainda assim as reuniões, que decorreram desde quarta-feira, terminaram sem acordo, com os sindicatos a manterem as greves programadas para os vários distritos do país.

João Costa referiu que fez um "apelo ao fim da greve", destacando que existem já vários pontos em comum. Isto apesar de a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e o Sindicato de Todos os Professores (STOP) terem saído das reuniões sem acordo, mantendo as greves anunciadas, e que podem prolongar-se para lá de fevereiro.

O ministro da Educação reiterou que houve sindicatos que se mostraram abertos a negociações, enquanto houve outros que disseram que vão continuar com as greves porque nem todas as reivindicações estão a ser cumpridas.

"Espero que haja bom-senso e boa-fé. Do nosso lado tem havido sempre boa-fé negocial e há o bom-senso de apresentar propostas concretas que melhoram a vida dos professores", acrescentou, dizendo que tem de haver agora o "bom-senso de perceber que o prejuízo que está a ser trazido à escola pública e aos alunos não é compatível com formas extremadas de luta".

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