STOP fala em "milhares" de professores em protesto nas ruas de Lisboa

Agência Lusa , MM
17 dez 2022, 15:22

Docentes empunham cartazes e entoam gritos de luta como "Ministro, escuta, professores em luta", "Professores em união para salvar a educação" e "Basta, não aguentamos mais"

O Sindicato de Tod@s @s Profissionais da Educação (STOP) estima que estejam "uns milhares de todo o país" no protesto convocado para este sábado para Lisboa.

"Ministro, escuta, professores em luta" foi a frase com que o cortejo de manifestantes chegou à praça do Marquês de Pombal, empunhando cartazes e faixas e ao som de apitos e tambores.

"Por uma avaliação decente" é uma das reivindicações por melhores condições profissionais e laborais.

"Professores em união para salvar a educação" e "Basta, não aguentamos mais" são algumas das frases impressas em faixas e cartazes.

À Lusa, o presidente do STOP, André Pestana, garante que os professores e educadores querem "fazer parte da solução", mas manterão o protesto até verem as suas reivindicações atendidas pelo Ministério da Educação.

Minutos antes da concentração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, estava por perto "a trabalhar" e quis deixar "um abraço de solidariedade", ouvindo queixas de uns professores e deixando-se fotografar com outros.

A manifestação, que está prevista seguir depois até à Assembleia da República, pretende exigir respostas a problemas antigos, os mesmos que motivaram uma greve iniciada em 09 de dezembro e que será retomada no início do 2.º período letivo, com pré-avisos entregues para todo o mês de janeiro.

A greve levou ao encerramento total ou parcial de várias escolas ao longo de seis dias e registou uma adesão que o coordenador nacional do STOP, André Pestana, disse ter superado as expectativas.

Na sexta-feira, o ministro da Educação, João Costa, mostrou-se surpreendido com a paralisação, argumentando que estão a decorrer negociações com os sindicatos, nas quais o executivo está de boa-fé.

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