Concurso para vinculação de mais de 10 mil professores já arrancou. Estas são as regras

ECO - Parceiro CNN Portugal , Joana Morais Fonseca
12 mai 2023, 10:39
Sala de aulas

Arranca esta sexta o concurso que permitirá a mais de 10 mil professores entrarem para os quadros. Mas, afinal, quem pode concorrer? E é obrigatório? Prazo para candidaturas termina a 18 de maio

Arranca esta sexta-feira o concurso externo, de vinculação dinâmica e contratação inicial/reserva de recrutamento, que permitirá a mais de 10 mil professores a contrato entrarem para os quadros do Ministério da Educação, de acordo com o aviso publicado pela Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE). O ECO preparou um conjunto de sete perguntas e respostas sobre o tema.

Quando termina o concurso?

A abertura do concurso, que irá decorrer até às 18h da próxima quinta-feira, 18 de maio, acontece dois dias depois do previsto pelo ministro da Educação e após ter sido publicada na quarta-feira à noite a portaria que identifica as vagas disponíveis para o concurso externo de vinculação dinâmica de professores. Em causa estão 8.233 vagas para entrada nos quadros de zona pedagógica (QDZ) para o ano letivo 2023/2024, dado que a partir do momento em que um professores vincula fica afeto a um QZP.

Quais são os QZP com mais vagas disponíveis para a vinculação dinâmica?

De acordo com o diploma, publicado em Diário da República, o QZP 1, que inclui Braga, Guimarães e Porto, é o que conta com mais vagas (3.204), seguido pelo QZP 7, que abrange Lisboa, Oeiras e Setúbal, com 1.537 vagas. Já no que toca aos grupos de recrutamento, o “pódio” é liderado pelo 1.º ciclo do Ensino Básico, que tem 1.524 vagas disponíveis, seguido-se Português (com 639 vagas) e Educação Física (552).

Mas, afinal, quantos professores contratos podem vir a entrar nos quadros?

A estas mais de 8 mil vagas somar-se-ão outras cerca de 2.400 que decorrem da chamada “norma-travão”. Contas feitas, há cerca de 10.500 professores em condições de se vincularem já a partir de setembro, tal como sinalizou por diversas vezes o ministro da Educação, João Costa.

Esta é uma das medidas previstas no decreto-lei que regula o novo modelo de recrutamento e colocação de professores, que foi aprovado em Conselho de Ministros a 16 de março e promulgado pelo Presidente da República na segunda-feira.

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