Bens arrestados a Manuel Pinho ficam nas três casas que foram alvo de buscas: pode usá-los mas não pode vendê-los

23 fev 2022, 18:27
Manuel Pinho

O Ministério Público avançou esta manhã para o arresto provisório de bens nas casas do ex-ministro

Os bens arrestados esta quarta-feira a Manuel Pinho ficam nas três casas que foram alvo de buscas - em Braga, NO Porto e EM Albufeira. O ex-ministro fica assim como fiel depositário e não pode vender nada para não incorrer no crime de descaminho.

No entanto, Manuel Pinho tem o usufruto dos bens arrestados - que incluem telemóveis, computadores e mobiliário - enquanto continua o inquérito do caso EDP.

O Ministério Público avançou, esta manhã, para o arresto provisório de bens nas casas de Manuel Pinho, à guarda do processo EDP.

De acordo com um comunicado enviado às redações, estas diligências visaram "a recolha de novas provas, bem como de instrumentos, produtos e vantagem dos crimes em investigação, entre os quais os de corrupção passiva para ato ilícito por titular de cargo político com vantagem de valor consideravelmente elevado, de participação económica em negócio também por titular de cargo político e branqueamento".

O arresto foi requerido pelo Ministério Público e autorizado pelo juiz Carlos Alexandre, o mesmo que já tinha decidido arrestar a pensão de Manuel Pinho. O ex-ministro, que recebia até agora 15 mil euros por mês, passa assim a receber mensalmente 2.115 euros destinados a assegurarem a sua "subsistência mensal".

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