Marisa Matias afasta candidatura às presidenciais e pede alternativa forte à esquerda

Agência Lusa , TR
28 jan, 15:42
Marisa Matias

Marisa Matias foi a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda às últimas duas eleições presidenciais

A deputada do BE e ex-candidata à presidência da República, Marisa Matias, afastou esta terça-feira a hipótese de entrar na corrida a Belém em 2026, insistindo na necessidade de uma alternativa “forte à esquerda”.

À margem de uma iniciativa no âmbito das jornadas parlamentares do BE, no bairro da Relvinha, em Coimbra, Marisa Matias foi questionada sobre a possibilidade de se voltar a candidatar à Presidência da República, depois de ter concorrido em 2016 e 2021. “Está completamente fora. (…) Não é uma opção”, respondeu.

A antiga eurodeputada insistiu na necessidade de uma candidatura “forte à esquerda”, apelo já feito pela coordenadora do partido, Mariana Mortágua. “O país é muito mais do que uma disputa entre a extrema-direita e a direita conservadora vendida à extrema-direita e, portanto, obviamente precisamos de uma candidatura forte à esquerda e espero que ela apareça”, afirmou.

À esquerda, a Comissão Nacional do PS vai debater no próximo dia 8 de fevereiro a sua candidatura às eleições presidenciais, como avançou Carlos César em entrevista à CNN Portugal.

Marisa Matias foi a candidata apoiada pelo BE às últimas duas eleições presidenciais, em 2016 e 2021.

Nas legislativas do ano passado, encabeçou a lista do BE pelo círculo eleitoral do Porto e estreou-se na Assembleia da República depois de ter estado no Parlamento Europeu desde 2009.

A dirigente bloquista, que integra os principais órgãos do partido como o Secretariado, a Comissão Política e Mesa Nacional, foi cabeça de lista ao Parlamento Europeu pelo partido em 2014 e 2019.

Marisa Isabel dos Santos Matias nasceu em Coimbra em 20 de fevereiro de 1976 e é socióloga, área na qual tem licenciatura, mestrado e doutoramento.

Desde cedo que se envolveu em causas estudantis e cívicas, tendo sido mandatária nacional do “Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim”, aquando do referendo nacional pela despenalização do aborto em 2007.

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