Candidatos reeditam corrida de 2017
As primeiras projeções das eleições presidenciais francesas indicam que não haverá um vencedor nesta primeira volta, apontando para a necessidade de uma nova eleição, na qual Emmanuel Macron e Marine Le Pen vão discutir a presidência. A segunda volta está marcada para o dia 24 de abril.
A generalidade dos jornais e televisões franceses dão uma percentagem de votos na casa dos 28% ao atual presidente francês, enquanto a candidata da extrema-direita tem uma votação a rondar os 23%. A abstenção cifrou-se nos 27%.
Emmanuel Macron tem uma clara subida relativamente à última eleição, na qual teve cerca de 23% na primeira volta. Já Marine Le Pen sobe ligeiramente dos 22% então obtidos. Os dois candidatos vão assim reeditar a corrida ao Eliseu, que também progatonizaram há cinco anos. Na segunda volta da altura o centrista venceu com 66% dos votos.
Abaixo deles ficam Jean-Luc Mélenchon, com uma votação perto dos 20,1%, seguindo-se Eric Zemmour, de extrema-direita, com 7,2%.
A candidata Valérie Pécresse deverá ter apenas 5%, enquanto a candidata do Partido Socialista, Anne Hidalgo, que é presidente da Câmara Municipal de Paris, não terá ido além dos 2,1%.
Veja abaixo a lista com todos os candidatos:
- Emmanuel Macron com 28,1%
- Marine Le Pen com 23,3%
- Jean-Luc Mélenchon com 20,1%
- Eric Zemmour com 7,2%
- Valérie Pécresse com 5%
- Yannick Jadot com 4,4%
- Lassalle com 3,3%
- Fabien Roussel com 2,7%
- Nicola Dupont-Aignan com 2,3%
- Anne Hidalgo com 2,1%
- Artaud com 0,8%
- Poutou com 0,7%
Anne Hidalgo foi mesmo a primeira a reagir, endereçando de imediato o seu apoio a Emmanuel Macron para que "França não caia num ódio de todos contra todos".
O mesmo caminho vão seguir Jean-Luc Mélenchon, Valérie Pécresse, Fabien Roussel e Yannick Jadot, que se afirmam contra a extrema-direita representada por Marine Le Pen.
"Devemos lutar com determinação. Emmanuel Macron brincou com o fogo. Apesar das diferenças profundas, eu vou votar em consciência Emmanuel Macron", disse a candidata, enquanto o comunista pediu que se "bata a extrema-direita".
Sem surpresa, Eric Zemmour escolheu a direção oposta, revelando que vai votar em Marine Le Pen.