Veja todas as comparações entre os principais candidatos à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa
O almirante Henrique Gouveia e Melo aparece como claro favorito a passar à segunda volta das eleições presidenciais, que se vão realizar no próximo mês de janeiro, fechando uma febre eleitoral que leva os portugueses cinco vezes em menos de dois anos.
De acordo com uma sondagem da Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF e JN, o homem que liderou a campanha de vacinação contra a covid-19 é o único que pode sonhar em chegar aos 30%, numa lógica que conta com a distribuição de indecisos.
Com os números a darem uma clara vantagem de Henrique Gouveia e Melo para chegar à segunda volta das Presidenciais marcadas para janeiro de 2026, a mesma sondagem indica que o almirante sairá sempre vencedor nesse cenário, pelo que se posiciona como o favorito para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República.
Abaixo pode ver os quadros comparativos entre os quatro favoritos.






O confronto mais desequilibrado é com André Ventura, a quem o almirante ganha claramente. São 63% contra 15%, numa diferença de 48 pontos percentuais.
Em relação a Luís Marques Mendes e a António José Seguro, que aparecem em claro empate técnico na luta pelo segundo lugar e pela passagem à segunda volta, Henrique Gouveia e Melo também ganha, havendo apenas uma pequena diferença: 42%-37% contra o candidato do PSD e 44%-37% contra o antigo secretário-geral do PS.
De resto, André Ventura, que foi o último a assumir a candidatura presidencial, perde em todos os cenários.
Embora não tenha votação, de acordo com a sondagem, para chegar a uma segunda volta, traçámos o cenário em que isso aconteceria.
Além da derrota com Henrique Gouveia e Melo, perderia também com Luís Marques Mendes (62%-19%) e com António José Seguro (61%-21%).
Quanto a um eventual confronto entre o candidato apoiado pelo PSD e o antigo secretário-geral do PS, é o primeiro que leva vantagem, com 40%-37%.
Ficha técnica
Sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF e JN com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre temas relacionados com as eleições presidenciais de 2026. O trabalho de campo decorreu entre os dias 6 e 10 de outubro de 2025.
A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores recenseados em Portugal e foi devidamente estratificada por género, idade e região. Foram realizadas 1226 tentativas de contacto, para alcançarmos 625 entrevistas efetivas, pelo que a taxa de resposta foi de 50,98%. As 625 entrevistas telefónicas recolhidas correspondem a uma margem de erro máxima de +/- 4,00% para um nível de confiança de 95,5%.
A distribuição de indecisos é feita de forma proporcional.
A direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da ERC - Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.