Preço regulado da luz vai ter um aumento médio de 2,8% no próximo ano

CNN Portugal , atualizada às 22:15
17 out 2022, 20:40
Eletricidade

Psta é a proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) publicou esta segunda-feira no seu site a proposta de Tarifas e Preços para a Energia Elétrica em 2023, com os preços a subirem 2,8% em relação aos praticados este ano.

“Para os clientes que permaneçam no mercado regulado (que representam 6,5% do consumo total e 925 mil clientes), ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação média anual das tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN) é de 2,8%“, escreve a entidade no comunicado.

A ERSE referiu que “a variação anual apresentada é relativa ao preço médio do ano 2022, que integra as atualizações da tarifa de energia em abril e outubro de 2022, bem como a fixação excecional de tarifas em julho de 2022”.

Assim, “fruto destas alterações, numa perspetiva mensal, em janeiro de 2023, os clientes em mercado regulado registarão um aumento médio de 1,1% em relação aos preços em vigor em dezembro de 2022”, destacou.

ERSE propõe descida dos preços da mobilidade elétrica em 12,1% em 2023

A ERSE apresentou ainda uma proposta de redução dos preços das tarifas de mobilidade elétrica de 12,1% para o próximo ano face a 2022.

“Para o ano de 2023, a ERSE propõe que os preços das tarifas aplicáveis a CEME, OPC e DPC reduzam cerca de 12,1% face às tarifas praticadas no ano 2022”, referiu a entidade.

Os utilizadores de veículo elétrico (UVE) estabelecem contratos com os Comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME) para o serviço de carregamento, realizado em pontos de Operadores de ponto de carregamento (OPC). A Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME) garante os fluxos de dados necessários à faturação desses contratos. Esta operação abrange ainda os detentores de pontos de carregamento (DPC), segundo a ERSE.

As tarifas da EGME “fazem parte dos custos incorridos por CEME, OPC e DPC, que garantem o carregamento de veículos elétricos na rede de mobilidade elétrica, pelo que contribuem para o preço final pago pelos UVE ao realizarem carregamentos na rede de mobilidade elétrica”, indicou o regulador.

De acordo com a ERSE, “as reduções propostas nas tarifas da EGME permitem que o preço médio da fatura final a pagar pelos UVE se reduza em cerca de 0,11 euros por cada 100 km [quilómetro]”, a título de exemplo.

No mesmo comunicado, o regulador recordou que, “no exercício dos poderes de regulação conferidos por lei, apresenta, até 15 de outubro de cada ano, uma proposta de tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME) a vigorar no ano seguinte, que submete a parecer do Conselho Tarifário (CT)”.

“Após parecer e análise das questões levantadas por este órgão independente da ERSE e pelas entidades regulamentarmente previstas, o Conselho de Administração da ERSE aprova as tarifas da EGME que vigorarão a partir de 1 de janeiro de 2023, em todo o território português para carregamentos na rede pública de mobilidade elétrica (rede

 

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