8 dicas simples que vão fazer com que poupe dinheiro: começam com um banho

9 abr 2022, 12:00
Duche [Foto: Reuters]

Como poupar - mas poupar a sério - na conta da energia

1. É mais económico um duche ou um banho de imersão?
Tomar um duche é sempre mais económico - e quanto menos tempo e menos quente melhor. No caso de agregados que possuam um termoacumulador elétrico, a DECO afirma que o ideal é tomar banho fora do horário de maior consumo, como a meio da manhã ou da tarde. Desta forma, “a resistência do termoacumulador ativa-se em períodos de menor congestionamento da rede elétrica”. Também recomenda esta medida para quem tenha um sistema fotovoltaico para autoconsumo sem armazenamento. Este módulo não necessita de muito para gerar eletricidade, apenas absorve a radiação quando o sol brilha e converte-a em energia elétrica.

2. Máquina de lavar com carga completa gasta mais?
Pelo contrário. Tanto na hora de lavar a roupa como a louça, encha as máquinas. Recomenda-se esperar até a carga ficar completa, em vez de lavar mais vezes menos quantidades. E é preciso ter atenção à dose de detergente indicada na embalagem.

3. Estendal ou máquina de secar?
O recurso ao estendal será sempre uma solução mais económica para secar a roupa, em detrimento de uma máquina para o efeito. Se as condições climatéricas não permitirem que a roupa esteja ao ar livre, há também a possibilidade de optar por um estendal dentro de casa. O processo é mais lento mas a carteira agradece.

4. É preferível lavar a roupa com água fria?
Sim, porque grande parte da energia consumida pelas máquinas de lavar corresponde ao aquecimento da água. O ideal é selecionar programas mais curtos e com baixas temperaturas, bem como evitar os ciclos de pré-lavagem. Os produtos anticalcário e a limpeza regular do filtro também são essenciais para melhorar o desempenho do aparelho e poupar energia.

5. Como aquecer a casa sem gastar muito?
Nos dias mais frios há várias medidas para manter a casa mais quente sem consumir a energia de forma significativa. De acordo com a DECO, os termoventiladores são equipamentos portáteis mas a sua utilização deve ser reduzida ao máximo. Recomenda-se que estejam ligados apenas quando alguém se encontra na mesma divisão, de preferência acordado. O termóstato pode ser regulado para uma temperatura que permita o aparelho ligar-se e desligar-se. No caso dos radiadores a óleo, estes também devem estar em funcionamento o menor tempo possível, com o termóstato regulado para 21 graus, no máximo. Já o ar condicionado deve ser regulado entre 20 a 21 graus no inverno e entre 24 a 25 graus no verão. Uma alternativa natural para manter a casa aquecida é aproveitar os dias de sol abrindo as janelas durante o dia.

6. Temperaturas do frigorífico e congelador fazem diferença?
Devem ser ajustadas se o equipamento o permitir. O ideal é que o frigorífico esteja entre os 5 e os 8ºC e o congelador a -18ºC. Ambos também devem ser limpos e obstruídos e abertos o mínimo possível. Quanto mais gelo, maior o custo de energia.

7. Eletrodomésticos ligados em simultâneo aumentam picos de consumo?
Esta prática deve ser evitada para reduzir os consumos de eletricidade. Sejam cafeteiras, fornos elétricos, máquinas de lavar a roupa e a louça, aspiradores ou até secadores de cabelo. A DECO sugere que as máquinas da roupa e da louça tenham uma “função de arranque diferido”, para que funcionem de madrugada caso o agregado familiar usufrua da tarifa bi/tri-horária.

Também é importante desligar os equipamentos da corrente, para não consumirem enquanto não são utilizados. O mesmo se aplica a carregadores de telemóvel quando estes já se encontram com a bateria completa. Extensões com interruptor são uma alternativa.

8. Faz sentido desligar as luzes sempre que se abandona uma divisão?
É sempre aconselhável desligar as luzes quando estas não são precisas, apesar de já existirem alternativas mais económicas no mercado. As lâmpadas incandescentes - ou tradicionais - são as menos eficientes. Apresentam um custo muito menos elevado, mas têm muito menos durabilidade. Por outro lado, as lâmpadas fluorescentes compactas ou com balastro eletrónico, como as que se encontram nas cozinhas, permitem a redução do consumo de eletricidade em cerca de 80%ce duram até 12 vezes mais. O único senão? Demoram algum tempo a atingir a potência máxima. As lâmpadas económicas também são uma opção recomendável, ainda que com um preço mais elevado. Destacam-se pelo baixo consumo energético, elevada durabilidade e menor emissão de calor. Por fim, as lâmpadas LED aparentam ser a alternativa mais eficiente. Mais caras mas mais duradouras e permitem uma poupança de energia até 80%, à semelhança das fluorescentes. 

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