Internacional português falou ainda sobre os companheiros de posição e garantiu que o objetivo enquanto jogador mais experiente é deixar os mais novos «confortáveis» dentro do ambiente de Seleção Nacional
Ruben Dias foi um dos porta-vozes de Portugal, na conferência de antevisão ao encontro com a Escócia, marcado para este domingo e a contar para a segunda jornada do Grupo A1, da Liga das Nações.
Em conversa com os jornalistas, o internacional português falou sobre o seu futuro e sem querer colocar o foco no que está para vir, garantiu que o importante é viver o momento e quem sabe, sonhar com a longevidade de Pepe.
«Tenho uma vida inteira pela frente, é bom ter essa realização de que estou num bom momento, mas as contas face ao que consegui só faço quando terminar a carreira. Sobretudo com um exemplo como o Pepe, que jogou até aos 41 anos, só me dá asas para sonhar e mostra que não há limites. Tenho 27 anos e para quê estar a cortar as pernas tão cedo, ainda tenho muito pela frente», referiu.
Sem referir com qual dos companheiros de posição (Gonçalo Inácio, António Silva e Renato Veiga) pretende jogar, Ruben Dias deixou apenas a garantia de que como um dos jogadores mais experientes, quer apenas que os mais novos se sintam «confortáveis», sem colocar de lado a entrega e a qualidade que os fez serem chamados à Seleção Nacional.
«Tal como eu e como o Pepe até há bem pouco tempo, estamos todos em avaliação e temos de progredir onde jogamos, assim como no espaço de Seleção. Diria que todos nós estamos no processo, o Renato é o jogador que menos conheço, por isso tive a oportunidade agora de o conhecer melhor. Isso é a beleza de tudo isto, por vezes, pensamos que apesar das conquistas temos maior peso e a certa altura percebemos que temos de continuar, porque se pararmos, o tempo passa por nós», acrescentou o central do Man. City.
«Todos eles têm muita qualidade e como é óbvio, quanto mais jogadores de qualidade tivermos, quanto mais duvidas existirem quanto a quem vai jogar, é melhor porque como país estamos mais bem servidos. O importante para mim é passar confiança, chegar à seleção por vezes deixa-nos mais tímidos. Acima de tudo é deixá-los mais confortáveis, para que possa vir ao de cima a qualidade que têm», concluiu.