Mora-Parente: uma coligação vencedora
A FIGURA: Rodrigo Mora
Ponto prévio: este jornalista que lhe escreve ainda não tinha visto jogar ao vivo Rodrigo Mora. O deslumbramento começou logo no aquecimento. O toque de bola. A classe no remate. A maneira como se movimenta em campo. Tudo sinais confirmados depois durante a partida. Rodrigo Mora é um talento à parte: trata a bola como poucos e foi o desbloqueador de que a seleção precisava hoje. Marcou o primeiro golo e saiu perante o aplauso geral. Não é caso para menos. Que talento!
O MOMENTO: Tiago Parente confirma a vitória (69m)
Portugal tinha alcançado a vantagem há poucos minutos e o golo de Tiago Parente, ao minuto 69, veio confirmar a vitória. O cenário de poder haver uma “gracinha” búlgara, num contra-ataque, caiu por terra com o segundo golo da seleção. E foi, além disso, o corolário merecido para uma boa exibição de Tiago Parente.
OUTROS DESTAQUES:
Quenda:
Que dupla faz com o amigo Rodrigo Mora. São, aliás, os dois melhores jogadores da seleção e disso não haja dúvidas. O facto de já terem sido chamados à equipa principal só o demonstra. Geovany Quenda não marcou nem assistiu, mas fez uma excelente exibição, dando imenso trabalho aos defesas da Bulgária.
Gustavo Varela:
Só entrou já ao minuto 68, mas ainda foi bem a tempo de deixar a sua marca no jogo. O avançado do Benfica, que está emprestado ao Gil Vicente, marcou o terceiro golo da seleção e mostrou a Luís Freire que é uma opção válida para os sub-21.
Tiago Parente:
Num fim de semana de Eleições Autárquicas, é caso para dizer que a coligação Mora-Parente… é vencedora. O jovem defesa do Estoril fez uma grande exibição, assistindo Rodrigo Mora no primeiro golo e marcou o segundo. Não teve muito trabalho defensivo porque a Bulgária a isso não obrigou.