Pinto da Costa acusa "funcionários do FC Porto" de contribuírem para a sua saída

26 ago, 21:30

"Azul Até ao Fim" é o nome do último livro do ex-presidente do clube. Sai em outubro e, só pela capa, promete "grande impacto". Esta e outras revelações numa longa entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da TVI

De alguém que esteve mais de 60 anos ligados a um dos maiores clubes portugueses e que fez dele um clube reconhecido a nível internacional seria de esperar que tivesse amigos, claro, mas também que granjeasse algumas inimizades.

Jorge Nuno Pinto da Costa tem muitos amigos, o próprio o disse numa entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da TVI (do mesmo grupo da CNN Portugal, mas também juntou um conjunto de pessoas que, garantiu, o traíram.

São essas pessoas que não vão poder estar presentes no seu funeral, que até já está pago, em grande parte para ter essa garantia. Essas pessoas, que o ex-presidente do FC Porto não quis revelar quem são, vão ser conhecidas em “Azul Até ao Fim”, o último livro de Pinto da Costa que tem data de saída marcada para outubro.

Será, disse o próprio, o mais polémico até à data: “A capa vai ter um grande impacto. Não posso dizer o que é, mas foi escolhida por mim. Vai ser o mais polémico, pelo conteúdo. Eu nos outros livros que escrevi eram histórias, algumas engraçadas que foram sucedendo, não estava à vontade para criar guerras, neste momento estou à vontade”, explicou, sem entrar em confidências sobre se André Villas-Boas será um desses traidores.

Ainda assim abriu o véu: não o ofende “qualquer um”, tal como também não o traiu quem é do Benfica ou do Sporting, o que dá a entender que os traidores, esses, estão no Dragão.

Depois de falar de amigos como Adriano Quintanilha, Fernando Póvoas ou Pedro Pinto, Pinto da Costa deixou uma bicada: “Outros gostaram de mim por interesse porque era presidente. Ignoro e são como a pescada, já tinha identificado antes de serem pescados. Quero esquecer essa gente, não quero mal nenhum a ninguém, mas fazer de conta que não conheci”.

Isto em referência a “funcionários do FC Porto”, os quais “já sabia o que estavam a fazer”, nomeadamente em movimentações que, indicou, contribuíram para a sua saída do clube. São pessoas por quem sente “desprezo”, mas que “desapareceram” da sua vida no dia em que deixou a presidência do clube.

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