Sobre os direitos televisivos, o presidente da Liga diz que «a Liga saberá no momento certo dar a resposta»
Pedro Proença não confirma os números do negócio da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) com a empresa Ledman e disse que o intercâmbio de jogadores chineses é «uma possibilidade remota».Ainda em Pequim, onde fechou este negócio, o presidente da LPFP sublinhou que «fundamentalmente, este vai ser um patrocínio para a II Liga, embora se abram portas para que abranja a Liga de Portugal como um todo».
Segundo a Lusa, o acordo prevê ainda que a em empresa passe a deter os direitos de imagem dos jogadores a atuar na II Liga, que se chamará Ledman LigaPro, e os direitos de publicidade dos jogos.
Assim, Proença mostrou-se satisfeito sobretudo porque «este era um dos grandes desideratos da direção, internacionalizar a liga portuguesa»: «Estamos a fazê-lo e a cumprir no fundo mais uma medida.»
A Ledman tem sede em Shenzhen, situada junto a Hong Kong, e é especializada no fabrico de painéis publicitários de alta resolução, utilizados sobretudo em estádios de futebol. É ainda patrocinadora das duas principais ligas de futebol da China e tem uma participação de 25 milhões de euros na Infront Sports & Media, empresa suíça que detém os direitos de transmissão dos jogos do Mundial.
Na mesma ocasião, o presidente disse ainda à agência Lusa, que a negociação dos direitos televisivos dos clubes da I e II ligas «está ainda a meio caminho».
«A liga saberá no momento certo dar a resposta, naquilo que deve ser o restabelecimento das receitas», garantiu o dirigente, que teve a negociação centralizada dos direitos televisivos como um dos pontos do programa eleitoral, lembrando que «um mercado que valia 80 milhões de euros, hoje vale 200 milhões».
