A magistrada Patrícia Barão está no topo da lista do Governo como candidata a nova secretária-geral de segurança interna
A procuradora Patrícia Barão, que foi responsável no Ministério Público por investigações a casos como o do hacker Rui Pinto, que a magistrada levou a julgamento acusado por 147 crimes relacionados com devassa informática, está no topo da lista do Governo como candidata a nova secretária-geral de segurança interna, apurou a CNN Portugal.
A magistrada, que durante anos trabalhou no DCIAP sob a direção do atual procurador-geral Amadeu Guerra, participou ainda, entre outros, na direção do inquérito da operação Fizz, que levou à acusação e condenação do procurador Orlando Figueira que terá sido corrompido pelo então vice-presidente de Angola Manuel Vicente para arquivar, em Portugal, um processo que corria no nosso país por branqueamento de capitais contra aquele governante.
O nome do próximo titular do cargo de secretário geral de segurança interna, conhecido como “super polícia”, deve ser anunciado nos próximos dias, preenchendo um vazio depois de o mandato de Paulo Vizeu Pinheiro já ter terminado no último verão.
A importância do cargo, de articulação entre as diferentes forças e serviços de segurança, está bem patente nos últimos tempos - face aos tumultos nos bairros da periferia de Lisboa e, recentemente, na fuga dos reclusos de Vale de Judeus.