O líder socialista defendeu que “é na governação em concreto que se mede a competência de um Governo", acrescentando: "em cada momento em que eles foram testados, falharam”
O secretário-geral do PS defendeu que, em seis meses de governação, o executivo demonstrou que é incompetente e “não é de confiança”, considerando que, “em cada momento em que foi testado, falhou”.
“Passaram seis meses, o suficiente para nós percebermos que temos um Governo que vende ilusões, que apresenta PowerPoints, muito distantes do que é a dificuldade de fazer, concretizar, governar”, declarou Pedro Nuno Santos num discurso no Congresso Federativo da Área Urbana de Lisboa (FAUL), que decorreu no Centro de Congressos do Estoril.
O líder socialista defendeu que “é na governação em concreto que se mede a competência de um Governo", acrescentando: "em cada momento em que eles foram testados, falharam”.
“Seis meses é pouco. O suficiente para sabermos que temos um Governo sem competência e um Governo que não é de confiança”, defendeu, salientando que foram seis meses para os quais muitos podem “continuar a dar o benefício da dúvida”, mas reiterando que foram suficientes para perceber que o Governo “não tem competência”.
PS “quer continuar a ser a primeira força política”
O secretário-geral do PS afirmou que o partido “quer continuar a ser a primeira força política autárquica do país” e acusou Carlos Moedas de ser um autarca fraco e de não ter deixado “nenhuma marca” na capital.
“As autárquicas são o momento alto da nossa democracia, da democracia local. O PS é a principal força política autárquica do país e, daqui a um ano, nós queremos continuar a ser a primeira força política autárquica do país”, declarou Pedro Nuno Santos num discurso no Congresso Federativo da Área Urbana de Lisboa (FAUL), que decorreu hoje no Centro de Congressos do Estoril.
O secretário-geral do PS disse que “não é por acaso” que o seu partido é a primeira força política autárquica, frisando que “os socialistas sabem que a melhor forma de governarem, de gerirem uma freguesia ou uma autarquia, é estando com o povo, sentindo o povo”.
“É por isso que o PS é a principal força política autárquica”, disse, para, logo de seguida, abordar a situação na Câmara Municipal de Lisboa e deixar duras críticas ao seu autarca, Carlos Moedas.
“Seis meses chegam-nos para avaliarmos um Governo. O que diremos nós de três, quatro anos em Lisboa para nós percebermos o fraco presidente de Câmara que infelizmente a capital do país tem?”, questionou.
O líder socialista defendeu que “nunca foi a comunicação, a forma como se comunica, o acesso, que fez um bom presidente de câmara”, contrapondo que é preciso serem “homens e mulheres de concretização, capazes de fazer, de mostrar obra”.
Pedro Nuno Santos salientou que, em Lisboa, os socialistas sabem isso sabem porque, recentemente, lideraram a autarquia, pedindo que se compara, por exemplo, a situação atual a nível de higiene urbano com a que existia durante o mandato de Fernando Medina.
Vejam “a diferença numa capital que devia ser um exemplo de higiene e é uma vergonha para todos nós, para os lisboetas em particular. Eu tenho dificuldade em compreender o autoconvencimento do presidente da Câmara Municipal d Lisboa porque ele, se sair à rua, não pode estar orgulhoso do seu trabalho”, afirmou.
O secretário-geral do PS considerou que Lisboa é “uma cidade com problemas graves de higiene urbana, uma cidade intransitável” e acrescentou que Moedas “não conseguiu deixar uma marca, não tem uma visão nem um futuro para a cidade”.
“E o que tem para apresentar? Tem para apresentar algumas coisas, tem. Não foi foram lançadas por ele. Todas as casas, todas, que foram entregues na cidade de Lisboa, nenhuma é da sua responsabilidade. É do PS, é de António Costa, é de Fernando Medina, é do PS”, afirmou.
Pedro Nuno Santos disse que o PS tem uma “grande missão pela frente”, pedindo para se trabalhar com as estruturas, com os militantes, com as secções e concelhias, para se ganhar freguesias e municípios e fazer de Portugal “um grande país”.
Num discurso antes de Pedro Nuno Santos, o presidente da FAUL, Ricardo Leão, tinha afirmado que o “primeiro grande objetivo” da federação é “vencer as eleições autárquicas de 2025, mantendo a maioria dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML)”.
“O PS já governa sete dos 11 concelhos da AML, e é nossa ambição reforçar esta posição, consolidando a confiança que os cidadãos depositaram em nós”, disse o também presidente da Câmara Municipal de Loures.