Sharon Firisua foi protagonista na prova de velocidade, terminando no último lugar de todas as séries, com o miserável tempo de 14,31 segundos
Sharon Firisua, atleta das Ilhas Salomão, especialista em longas distâncias, foi inscrita na prova mais rápida do atletismo olímpico, os 100 metros, e acabou, naturalmente, na última posição de todas as séries, com o muito pobre tempo de 14,31 segundos.
Firisua correu os 5000 metros no Rio de Janeiro, em 2016, e a maratona em Tóquio, em 2020, mas, desta vez, falhou a qualificação para a prova de longa distância e o Comité Olímpico das Ilhas Salomão decidiu aproveitar uma vaga nos 100 metros, deixada em aberto pelo afastamento da velocista nigeriana Favour Ofili devido a um erro processual, para inscrever Firisua, numa prova em que a atleta de 30 anos nunca tinha participado.
Ao que tudo indica, terá sido um erro da federação de atletismo das Ilhas Salomão que em vez de inscrever Jovita Arunia, campeã nacional nos 100 metros, apontou o nome de Firisua para a prova de velocidade. Apesar de nunca ter corrido os 100 metros, Firisua aceitou o desafio e entrou na quarta série da fase preliminar, concluindo a prova, com brio, no último lugar, a quase três segundos da vencedora, com o tempo miserável superior a 14 segundos.
Firisua não foi a única atleta a terminar os 100 metros acima dos 14 segundos, já que Temalinio Manatoa, da vizinha Tuvalu, também não foi além de um tempo superior a 14 segundos.
O único consolo para Firisua é ter alcançado um novo recorde pessoal nos 100 metros, uma vez que a foi a primeira vez, e em princípio a última, que correu nessa prova.