Padrão de D. João I, em Guimarães, acaba destruído. Há suspeitas de vandalismo

Agência Lusa | Pedro Reis
3 ago, 13:26

Ministério da Cultura lamenta destruição

O Padrão de S. Lázaro em Creixomil, concelho de Guimarães, classificado como monumento nacional, apareceu destruído na noite de terça-feira, desconhecendo-se ainda se foi vandalismo ou acidente, anunciou a Junta de Freguesia.

Em nota publicada na sua página de Facebook, a Junta de Creixomil refere que a Polícia Municipal esteve no local, tendo procedido ao seu isolamento.

“A Junta de Freguesia espera, com expectativa, o desenrolar do processo”, acrescenta, sublinhando que o património cultural da localidade “ficou mais pobre”.

A PSP tomou conta da ocorrência e vai investigar as circunstâncias da destruição do monumento.

Ministério da Cultura lamenta destruição

O ministério da Cultura lamentou também  "profundamente" "o ato de vandalismo" praticado sobre o Padrão de D. João I, em Guimarães, e anunciou que enviou uma equipa para avaliar os danos e diligenciar sobre a recuperação do mesmo.

Num comunicado hoje divulgado, o ministério da Cultura afirma que "face à gravidade da situação, o Património Cultural/Instituto Público operacionalizou a deslocação de uma equipa técnica a Guimarães, no sentido de avaliar, não apenas os danos materiais causados ao cruzeiro derrubado e fragmentado, mas também para diligenciar sobre as condições da sua recuperação e ponderar estratégias futuras de salvaguarda".

"Os fragmentos foram, entretanto, recolhidos pela Câmara Municipal de Guimarães", adianta o ministério.

No comunicado, o ministério refere que o ministério da Cultura "lamenta profundamente a ocorrência deste episódio, tendo agido na consciência de que a minimização dos danos não resolverá ainda as grandes questões da responsabilidade coletiva sobre o Património e o incontornável respeito que sobre ele deve presidir".

"Essa é, justamente, uma das grandes batalhas a desenvolver pelo ministério da Cultura – a consciência patrimonial conquistada pela Educação e pela Cultura, com repercussões sociais ativas na convivência pacífica entre as comunidades e os registos materiais que chegam até nós", adianta.

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