Operação Marquês: advogado quer provar que Estado impediu Sócrates de ter julgamento justo

Agência Lusa
1 jul, 13:50

Caso a queixa seja admitida, a decisão do tribunal poderá demorar até um ano e meio, mas, explicou o advogado, se se comprovar que o Estado português falhou no cumprimento do “direito a providenciar um julgamento justo”, então “todos os órgãos serão responsáveis”

O advogado de José Sócrates quer comprovar que o direito do ex-primeiro-ministro a um julgamento justo foi violado no processo Operação Marquês e que a admissibilidade da ação contra Portugal será conhecida no máximo em seis meses.

“A razão para fazer isto: queremos pedir [ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH)] que averigue se um Estado, Portugal neste caso, violou o direito a um julgamento justo a José Sócrates”, disse Christophe Marchand, em conferência de imprensa com o antigo primeiro-ministro português.

Na primeira fase, o TEDH terá de decidir a admissibilidade da queixa apresentada contra o Estado português, decisão que deverá ser conhecida “entre três a seis meses”, avançou Christophe Marchand.

Caso a queixa seja admitida, a decisão do tribunal poderá demorar até um ano e meio, mas, explicou o advogado, se se comprovar que o Estado português falhou no cumprimento do “direito a providenciar um julgamento justo”, então “todos os órgãos serão responsáveis”.

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