Em causa está uma "lista negra" que inclui países e entidades acusados de cometer crimes contra crianças em zonas de conflito.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, decidiu incluir o exército de Israel numa “lista negra” de países e entidades acusados de cometer crimes contra crianças em zonas de conflito.
A informação foi avançada pelo enviado israelita na ONU, Gilad Erdan, que disse ter sido formalmente notificado da mesma esta sexta-feira, tendo ficado "completamente chocado" com o que classificou como "uma decisão vergonhosa" por parte da ONU.
O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros não demorou a reagir, através de uma publicação na rede social X, na qual qualificou esta decisão como "um ato vil" por parte da ONU. E deixou um alerta: "Este passo terá consequências nas relações de Israel com a ONU", ameaçou.
Mais tarde, numa reação também na rede social X, o primeiro-ministro israelita frisou que o seu exército é “o mais moral do mundo”, classificando de “delirante” a decisão das ONU de as colocar na “lista negra” sobre direitos das crianças em conflitos.
"A ONU colocou-se hoje na lista negra da história quando se juntou aos apoiantes dos assassinos do Hamas. As IDF são o exército mais moral do mundo e nenhuma decisão delirante da ONU mudará isso", escreveu, na mesma publicação.
The UN put itself today on history's black list when it adopted the absurd claims of Hamas. The IDF is the most moral military in the world and no "flat earth" decision by the UN secretary general can change that.
— Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו (@netanyahu) June 7, 2024